segunda-feira, 25 de abril de 2016

Vi um vídeo onde vários artistas se pronunciavam contra o golpe. Lirinha, com muita propriedade, diz: "A corrupção já foi usada para justificar muitos abusos"....
Eu acredito que os abusos continuam.
O aparelhamento dos órgãos e empresas públicas transformaram-nas numa imensa máquina de lavar dinheiro sujo. O que vimos na Petrobras, Belo Monte, Eletrobras, BNDES, entre outras, são exemplos claros da perpetuação dessa prática.
Um seleto grupo de empreiteiros foi arrebanhado, com gordas fatias de contratos públicos, superfaturados, com o compromisso de retornar diferença, desses valores, aos políticos, através de doações públicas de campanha.
Isso é o dinheiro sujo, de corrupção, retornando legalmente para as mãos dos corruptos passivos, sob a manto sagrado da doação legal.
Será possível que, em nome de um passado de avanços sociais, achemos que isso é natural? Não seriam, as boas ações passadas, um mote de defesa para as falcatruas atuais e futuras?
Eu, pessoalmente, acredito que tudo isso, que hoje é motivo de investigações, fez ( e faz) parte de um grande plano de enriquecimento ilícito e manutenção do poder.
E o povo, como cãezinhos de estimação mimados, fica contente com as migalhas que lhes são atiradas, entendendo isso como o mais puro e escancaro gesto de carinho.
Há um proverbio chinês que diz: "Os porcos sempre seguirão as mãos que os alimentam, mesmo sabendo que serão as mesmas farão o seu abate".



Resultado de imagem para fé
Assití um vídeo, onde um deputado do PSC afirma que a nação brasileira é cristã. 

Eu sou cristão! Mas, mas discordo dessa afirmação.
Nossa rica e bela nação tem multiplicidade de fê. Cristão se somam a budistas, umbandistas, gente do candomblé, muçulmanos, espiritas, espiritualistas e agnósticos. 
Isso reflete a formação de deste povo, com origens espalhadas em todo o planeta. 
Nosso único ponto de convergência  é que a base de tudo isso é a família. A família não é um elemento exclusivo da fé cristã. Ela é principalmente característica do ser humano, a pesar de não exclusiva.
Um casal morava numa rua a muito tempo. Dessas ruas que pouco muda. 
Quanto chegam novos moradores para a casa vizinha a sua. 
No segundo dia após a mudança, a mulher fala pro seu marido: Nossa nova vizinha não sabe lavar roupas. Veja no varal como estão manchadas... 
No terceiro dia, com ar muito incomodado, a mulher fala, novamente, ao marido: Eu imaginava que a roupa estava manchada por causa da correria em arrumar as coisas da mudança, mas não. Ela não lava roupa direito, mesmo! 
E assim passou o tempo, até que uma semana de pois ela diz ao marido: Até que enfim ela aprendeu a lavar a roupa... Estão limpas, sem manchas! 
O marido responde: Não, querida, não foi bem isso que aconteceu... Eu lavei as nossas janelas....