As mudanças são sempre interessantes, sejam elas para melhorar as coisas ou simplesmente para entendermos que perdemos algo pelo caminho.
Os cinemas, por exemplo, são ótimos exemplo de como mudamos nosso comportamento e cultura.
Antes falávamos: “Vamos pegar um cineminha”. E esse convite conduzia ao conceito: “ir a tal hora para determinado local, porém, não sabíamos se iríamos assistir a aquele filme naquela sessão de cinema”. Os filmes começavam e terminavam com gente dentro das salas de exibição.
Hoje, esse divertimento tem stress. As salas são pequenas, muitos filmes no menos local, poucos guichês de bilheteria para o complexo de salas, resultando numa fila enorme. O filme tem horário certo para se entrar na sala e ao fim somos todos expulsos.
Se perdermos o início do filme, ou se algo escapou a nossa compreensão, não podemos ver novamente. A não ser que entremos mais uma vez na fila da bilheteria para deixar lá nosso tempo e dinheiro e esperarmos pela próxima sessão que tenha vaga.
É bem verdade que as salas de exibição, hoje, são bem mais confortáveis, o som é bem melhor. Contudo, essa “exclusividade” transformou esse lazer em um negócio caro, onde não há a menor certeza que a relação CUSTO X BENEFÍCIO estará a favor do expectador. Ir a um "cineminha" hoje significa encontrar uma vaga para estacionar, entrar numa fila para comprar os ingre$$o$, entrar noutra fila para comprar refrigerante$, pipoca$ e chocolate$ e, na saída do filme, fazer um lanche bá$ico e, para terminar, entrar na maior das filas para pagar o estacionamento do $hopping.
Si, si, si. É desse jeito mesmo...E além de stress com várias filas, o gasto de $$$ é alto para um passeio bá$ico
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