No início um pequeno vilarejo. E esse lugarejo não era mais que o porto de Olinda. Era conhecido por Arrecife dos Navios, visto que os arrecifes quebravam a força do mar e transformavam a foz do Rio Capibaribe num porto tranqüilo e seguro.
Nasce ai, o povoado dos Arrecifes, que com o passar dos tempos ganhou importância como entreposto comercial e rota de entrada e saída das grandes embarcações.
Durante sua história ganhou outros nomes. No século XVII, foi conhecida por Nova Holanda, Mauriststad, Cidade Maurícia ou Mauriceia. Tudo isso durante o domínio holandês.
O povoado cresceu nas mãos do Conde Maurício de Nassau, o inventor do boi voador e do pedágio brasileiro, já que para as pessoas assistirem o boi atravessar uma rua pelos ares, tinha que atravessar a 1ª ponte da cidade, e deixar lá uma moedas de cobre.
Durante a ocupação holandesa foram construídas pontes, ruas, um sofisticado sistema de abastecimento d´água e rede de esgoto e a primeira sinagoga das Américas.
Com a expulsão dos holandeses, muitos comerciantes portugueses, conhecidos por mascates, fixaram ali suas residências, fazendo com que o lugar passasse a ser conhecido por Vila dos Mascates.
Em 1709, o povoado foi elevado à categoria de Vila, ganhou o nome de Santo Antônio das Cacimbas do Recife do Porto.
Em 1823, definitivamente Recife ascendeu à categoria de cidade, não estando mais subordinada nem ao poder central nem a Olinda. Quatro anos após, em 1827, Recife tornou-se a capital pernambucana.
Recife, por ser entrecortada por rios e canais, ganhou o carinhoso apelido de Veneza Brasileira.
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