Tenho visto, em muitos dos lugares que vou, uma má interpretação de alguns conceitos da administração.
Por exemplo, as empresas que estão buscando a qualidade têm a mania de mudar o nome das coisas, mas não mudam a maneira de tratá-las. Empregado passou a ser colaborador ou associado. Contudo, continuam sendo tratados como empregadinhos semi-escravos.
Os gestores discursam valorizando o trabalho em equipe, mas continuam com a prática de premiar o melhor dos iguais.
Gastam rios de dinheiro com consultorias, mas não investem na qualificação de seu pessoal muito menos no ambiente de trabalho. A reforma é sempre nas salas da alta administração e na recepção para impressionar os visitantes. O refeitório (quando tem refeitório) continua escuro e com mesas mal conservadas. Os sanitários com problemas de vazamento dágua, sem toalhas de papel e sem papel higiênico.
A reengenharia por aqui não foi vista como uma forma de mapear os processos, medir os seus tempos e redistribuir funções e recursos. Aqui serviu apenas para diminuir a folha de pagamento e sem resolver os problemas de retrabalho, devio de função e desalinhamento de processo.
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