sábado, 24 de setembro de 2011

Sugestões para a reforma político eleitora.

Nossos excelentíssimos representes no congresso começam a discutir os rumos de nossa política.
Esse é um bom momento para pressionarmos eles para que tenhamos menos lama.
Eis aqui algumas sugestões, não só para o processo eleitora, como também no regimento interno das casa parlamentares:

  1. Fim das coligações. Essa terrível instituição só fortalece a corrupção. partidos de pouca ou nenhuma densidade eleitoral, se associam a partidos maiores para fazer número e eleger os mesmos caciques de sempre em troca de alguns cargos e acesso aos cofres públicos;
  2. Fim do voto proporcional. Pequenos partidos inscrevem muitos candidatos. Isso fez com que candidatos com 20 mil votos fossem eleitos enquanto que outro com 50 mil, não;
  3. Limitação do número de inscritos por partido a 50% do total de cadeiras disputadas;
  4. O senador, deputado ou vereador que desejar se afastar para assumir um gargo público deveria renunciar ao seu mandato;
  5. O senador, deputado ou vereador que atingir 10% de faltas injustificadas, relativas ao numero de sessões anuais de sua casa, perderia o seu mandato;
  6. Fim do voto secreto para parlamentares. O eleitor que deu sua procuração a um eleito tem o direito de saber se seu parlamentar está fazendo jus ao seu mandato. O compromisso maior do parlamentar é com seu eleitorado e não com seus pares;
  7. Reduzir a 2/3 o número de cadeiras para senadores e deputados federais, 1/2 para deputados estaduais e vereadores;
  8. Reduzir a 50% o número de assessores parlamentares.
  9. Políticos que tenham sido condenados em 1ª instancia já ficariam impedidos de assumir cargo públicos, até que fosse proferida sua sentença final;
  10. Políticos que tenham sido condenados, com sentença transitada em julgado, ficariam impedidos de assumir cargo públicos por 20 anos.
Há muitos outras sugestões e vou coloca-las nos próximas postagens.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Desabafo

Acho que devo começar essa postagem confessando que sou cristão. Porém, minha fé não me dá o direito de impelir aos demais minha crença, sejam eles cristão ou não.

A cada dia que passo fico mais convencido que não há nada mais inútil que vereador.
Suas atividades mais importantes são dar nomes a logradouros e criar projetos de lei para dar cidadania a ilustres personalidades, que na maioria das vezes não fizeram nada de importante para a cidade (Vide o caso de Joelma e Chinbinha para o Recife)

Os exemplos são tão absurdos que bairam o surreal.  
O vereador evangélico André Ferreira, Recife, criou um projeto de lei instituindo o dia municipal da marcha para Jesus, indo de encontro ao preceito constitucional do Estado laico.
O parlamentar pode ser eleito por comunidade religiosa, étnica, de gênero e até profissional. Contudo, deve se portar de forma isenta, sem privilegiar qualquer segmento da população.
Se realmente tivesse senso público, no mesmo projeto de lei, instituiria o dia da caminhada para Ala, Tupã, Buda... 
O seu gesto foi apenas para agradar aqueles que o levaram a Casa José Mariano, pensando no próximo pleito.Um outro  projeto da Camara de Recife, modifica a composição da casa legislativa, com base na PEC 58, acrescentando 2 novos inúteis aos cofres públicos.

Tenho a mais absoluta convicção que este pais precisa de uma reforma política, discutida com a sociedade pra ontem.

Na contra mão dos gastos públicos com futilidades e verbas de gabinete, o governo federal tenta emplacar mais um novo imposto para arcar com os gastos com a saúde, tendo como inspiração a CPMF, já rejeitada pelo povo. Diz que tem que achar novas fontes para cobrir os novos custos.
Essa nova fonte poderia ser a economia gerada com o fim de muitos cargos públicos: ⅓ dos senadores e deputados federais, 50% dos deputados estaduais e todos os vereadores.
E tem mais, os atuais  24 ministérios, 9 secretarias da presidência e 6 órgãos, totalizando 39 orgãos, todos com status de ministério, poderiam ser reduzidos, facilmente, a 12 ou 15 ministérios. Imaginem vocês a economia que se faria com o fim dos cargos comissionados desses 24 a 27 orgãos.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

10 anos depois

Dez anos é muito tempo! E nesse período muitas das coisas que vivenciamos  sublima-se e acabamos por esquecer. 

No entanto, quando um fato é marcante nem acreditamos que tanto tempo já se passou, continuamos com aquela  sensação que foi ontem.


Continuo acreditando que os bombardeios a Hiroshima e Nagasaki foram
os primeiros e maiores ataques terroristas em grande escala da humanidade. 

Contudo, como eu não os presenciei, só os conheço por literatura e documentários, é difícil ter a percepção exata do que ele foi e representou para sua época.

Vivemos num mundo de informações globalizadas. Fatos que acontecem em lugares que nem se imaginam existir, entram pela televisão como se acontecessem do outro lado da janela e suas implicações também tem a mesma amplitude.


O 11 de setembro, me fez experimentar sensação de insegurança, um desconforto até então inédito pra mim.

Se o Tio San, com seu poder bélico, tecnologia, orçamento militar astronômico e tudo quanto é de mais moderno, não pode prever nem defender o país mais poderoso do mundo da audácia de um grupo de terroristas, o que será de nós do pais de Pindorama. 
Como um povo festeiro e até ingênuo poderia enfrentar uma ameaça dessa?

Há 10 anos convivemos (e aprendemos a lidar) com esse medo. Mas, nos chocamos quando vemos novamente as imagens e temos a certeza que os dias jamais serão com antes.