sexta-feira, 8 de novembro de 2013

E agora? O chefe sou eu.

Já faz um bom tempo, mas, o tema abordado pelo livro “E agora? O chefe sou eu” continua muito atual.
Admito que cometi o pecado de esquecer o nome do autor, mas, o seus ensinamentos ficaram.
Ele foi escrito ainda antes da febre da qualidade, PMI/PMBOOK, BSC, porém, já abordava algo bem atual, o clima organizacional.

O chefe é o cara responsável pela administração de conflitos: o que a empresa quer e o que os colaboradores desejam. Então ele entra pra mitigar esse choque.

Muitas das pessoas que assumem cargos de comando não estão suficientemente preparadas para isso.
Em regra geral são excelentes técnicos, mas, lhes falta o trato humano. Prepararam-se intensamente com as mais modernas tecnologias, lustraram sues conhecimentos com especializações, mestrados e doutorados e não deram a mínima atenção as relações pessoais, a cultura da empresa onde trabalham e a cultura do mercado onde operam.
Internamente, a comunicação entre os empregados é permeada pela simpatia e/ou antipatia que um empregado sente pelo outro. Dessa forma, alguns tendem a ter conversas em um nível de intimidade bem aberto, ou se tratam sem trocar palavras durante a realização das tarefas em conjunto.
Já os cargos de comando não podem se dar a esse “luxo”. Devem evitar as preferências e as rejeições. Tem por obrigação manter um canal de comunicação eclético, fazendo fluir um diálogo uniforme, sem intimidades, nem intimidações, primando pela clareza dos objetivos das tarefas que delega de forma homogênea com todos.
Lembrando ainda que a forma utilizada para comunicação, termos usados e o tom de voz podem colocá-lo numa situação delicada diante da organização e da sociedade, pois, a interpretação do que se diz e como se diz, pode levá-lo a um processo por assédio moral.
De forma geral, os bons técnicos acabam deixando de lado detalhes, que pra ele como especialista é obvio, porém para o seu comandado pode não sê-lo.
Uma das falhas de comunicação mais freqüente é quanto à autonomia de decisão. Dificilmente se deixa claro pro empregado o que ele pode ou não decidir. Outra é quanto a forma. É quase impossível encontrar alguém que não tenha um E-mail.  Esse fato possibilita uma comunicação escrita, complementando a verbal, que é imprescindível. É bom deixar bem claro que esses dois canais, o verbal e o escrito, devem coexistir. O primeiro pelo feedback,  mais rápido e claro, o segundo pela documentação do fato.


Pra finalizar deixo uma máxima da administração. “O sucesso de um gerente é o sucesso de sua equipe. O fracasso de uma equipe é o fracasso de seu gerente”

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