Quando Tim Berners-lee pensou na internet, no início dos anos 1990, fez isso na intenção da criar um ambiente para troca de INFORMAÇÃO e desenvolvimento de IDEIAS, de tal forma que se pudesse melhorar a condição humana.
Para ele, a www deveria ser um mega espaço para discussão e difusão do pensamento, um fórum sem fronteiras em tempo integral do conhecimento e das tecnologias que pudessem revolucionar o jeito de viver e de pensar das pessoas.
Passado esse tempo, percebemos que a ideia romântica inicial, de um mundo sem fronteiras para o aprofundamento do conhecimento, tornou-se uma ficção científica.
Isso aconteceu não pela quantidade ou qualidade, ou falta dela, das informações contidas nele, mas, pelo uso dessas informações e o destino dado as ferramentas criadas para isso.
Encontramos ali uma infinidade de absurdos: notícias falsas, verdades pela metade, invencionices, pessoas assumindo a ideias dos outros como se fosse sua, outras pessoas atribuindo textos, (sem o menor valor científicos) e falsas descobertas a famosos, que não tem absolutamente nada com aquilo.
Encontramos ainda os chamados egoposts, ou exibição de ego, como queiram. São imagens de pratos, sapatos, bolsas, pulseiras ou frases como “hoje conhecí um gatinho...”, “saindo pra balada...”, correntes religiosas e aquelas maravilhosas “ganhe muito dinheiro sem fazer esforço”, que não contribuem em nada para a elevação do pensamento.
O Orkut, por exemplo, Foi uma vítima da banalização. As pessoas se reunião em torno de comunidades para discutir algo que lhes era comum. Mas, com o passar dos tempos, o foco dos assuntos foram sendo desvirtuados, acabando com o interesse. Isso está conduzindo este site de relacionamento ao ostracismo. Se observarmos com maia atenção veremos que o Facebook vai no mesmo caminho.
Até em boas iniciativas, a exemplo do wikipedia, encontramos textos sem referências que lhe atribuam confiabilidade.
Tudo isso arrasta o que tem de melhor na internet para o vala comum.
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