segunda-feira, 1 de maio de 2017

Reforma trabalhista e previdenciária: Sim ou Não?




Vamos deixar as coisas em ordem: Se eu não votei na chapa dilma-temer, não votei nem nela, nem nele. 
Dai, me sinto muito a vontade para criticar ela ou ele, pois não acreditava no projeto político, tampouco, no caráter.
Todos nós brasileiros temos a certeza que precisamos mudar muita coisa no país. 
Algumas delas são nossos códigos e leis, como: trabalhista, previdenciária, penal, política, eleitoral...
nesse momento, governo população e classe política estão em conflito, por causa das reformas trabalhista e previdenciária.
Nossas leis trabalhistas são de uma época onde não havia trabalho regulamentar no campo, os produtos estrangeiros não competiam com os nacionais e só haviam empregos registrados na industria de produtos primários (beneficiamento de matéria prima).  Hoje, os tempos são outros. Há quem trabalhe de casa, sem ir ao escritório; há quem represente uma empresa estrangeira, sem nunca ter ido lá; há quem faça trabalho freelance e quem trabalhe para uma empresa dentro de outra....  E tudo isso precisa ser devidamente registrado.
A legislação previdenciária, também está caduca. Até os anos 1970, a expectativa de vida não chegava aos 65 anos. As pessoas com 60 anos eram verdadeiramente velhas, sem saúde. Hoje vemos com facilidade pessoas de 80 anos fazendo academia, correndo e praticando esportes.
Naqueles anos, nosso país era considerado jovem, com mais de 60% da população com idade abaixo dos 50 anos. Quase 1/3 da população estava na faixa de 0 a 18 anos. pessoas até 1990 entrariam no mercado de trabalho e começariam a contribuir com a previdência.
O censo de 2010 apresenta que uma realidade bem diferente. A expectativa de vida chega próxima aos 80 anos e o número de pessoas que irão entrar no mercado de trabalho, até 2030, é menor que qualquer uma das faixas entre os 19 e os 40.  Isso é um indicativo que haverá cada vez menos pessoas trabalhando e contribuindo, para um número cada vez maior de apostados. 

Não há base cientifica que demonstre que o tempo de contribuição deva passar dos 35 para os 49 anos, como quer o governo. Todavia, se a expectativa de vida aumentou em 15 anos nessas quatro décadas, é razoável que a idade mínima aumente em 5 anos. Diria que o tempo de contribuição também deveria crescer na mesma proporção.

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