Muitas coisas boas quando chegam ao "brasil" (com "b" minúsculo mesmo), dos
que gostam de levar vantagem, são deturpadas, modificadas e atrofiadas, apara
atender as necessidades daqueles que as usam.
Foi assim com a reengenharia, onde os empresários, viam ali
a oportunidade de reduzir pessoal, quando a reengenharia não tinha isso como
objetivo. O mesmo aconteceu com a inteligência emocional, onde os mesmos
empresários, "empurravam" na cabeça de seus empregados que "Quem
não aguenta pressão é um fraco e não tem lugar na minha empresa". De forma equivalente, a implantação da ISO
9001, era usada pra dizer que seu produto é de qualidade, quando eram
certificados processos de contabilidade, ou de estoque, ou qualquer outro não
ligado aos processos produtivos.
Com a meritocracia não foi
diferente. A meritocracia, deve premiar quem atingiu a expertise naquilo que
faz. Só que isso obriga a administração a dizer claramente quais são seus
objetivos, quem é seu cliente, qual o perfil do produto que se deve entregar e,
acima de tudo isso, QUALIFICAR CONTINUAMENTE quem vai por a mão na massa, num
processo de inovação e renovação permanente.
Em lugar disso, os espertos, querem que você faça o melhor, sem saber da
história da empresa, da alma do cliente, do que entra na composição do seu
produto, quais parâmetros você deve seguir, das margens econômicas do mercado,
do tempo de ciclo....
Por outro lado, temos empregados
que acreditam que quem tem que investir na sua qualificação é o empregador... que
o trabalhador não tem a menor responsabilidade de investimento em si mesmo, esquecendo ele que, quando ele sai da empresa, a
bagagem mais preciosa que ele leva consigo é o conhecimento e a experiência...
Será que praticamos a meritocracia? Será que somo merecedores do mérito?
Nenhum comentário:
Postar um comentário