sábado, 29 de agosto de 2009

Estudos sobre o envolvimento dos profissionais com as empresas onde trabalham

Quantos de nós, por simples curiosidade, ao visitar a página de uma empresa, entrar no item história da empresa?

Certamente você encontrou lá o nome de seus fundadores, mas dificilmente o nome de um colaborador que tenha dado uma grande idéia tornando a empresa melhor ou mais competitiva, estava lá escrito.
Isso acontece porque os colaboradores não são a empresa. No máximo estão lá.
E mesmo que esse pessoa tenha contribuído de forma decisiva ela é apenas uma num grupo com rendimento abaixo da média, medianos e os “eleitos”.

Estudos sobre o o envolvimento dos profissionais com as empresas onde trabalham apontam para a seguinte distribuição: Menos que 5% dos funcionários se destacam, aproximadamente 70% são medianos e 25% são aqueles que atrapalham mais que trabalham.

Então vamos pensar nesses grupos:
Os 25% compõem aqueles que estão girando constantemente no mercado de trabalho. Os registros na CTPS são muitos e os tempos de permanência baixos. Normalmente põem a culpa na política de trabalho da empresa e dizem que ta tudo errado.
Os 70%, são em regra pessoas que permanecem muito tempo na empresa, porque fazem o que lhe mandam fazer, não possuem iniciativa nem criatividade para inovações. A falta dessas características lhes impedem de ascender a postos mais altos dentro da empresa. A falta de ambição e o excesso de medo de desemprego os tornam profissionais apáticos.
Agora voltemos àqueles 5% que fazem a diferença.
Alguns estudos apontam que os acima da média se comportam de diferentes formas. As mais comuns são:
Egocêntricos - São motivados pela vaidade, se esforçam para serem percebidos, seus objetivos são o reconhecimento dos superiores em forma de promoção e, quando isso não ocorre, partem pra outro desafio.

Resolvedores - São estimulados pelos problemas, para estes os objetivos pessoais são secundários. Ao chegarem em posições hierárquicas superiores, onde não se envolvam diretamente na resolução, ficam desestimulados e passam a se comportar como os apáticos.

Salvadores da Pátria – são aqueles que desejam que seus nomes fiquem na história da empresa para sempre, e que ao descobrir que não podem acham que a empresa está errada. Costumam se achar maiores que as empresas onde trabalharam.
Desafiadores – (o mais raro de todos os tipos) São aqueles que quando mudam de paradigma entendem que seus desafios são outros e vai atrás de novas competências.




André Maia

Fontes: Revista RH portal, Portal Exame, VIA 6, Revista Você SA.

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