sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
A curiosidade como alavanca do conhecimento.
Algumas atitudes das crianças me deixam ate com certa inveja: A curiosidade, a abrangência de sua vontade de conhecer e a falta de medo de errar.
Para Murilo Juchem, “a curiosidade cumpre seu papel de alavanca que impulsiona o homem a buscar a informação e, através desta, a construir o conhecimento”
Ninguém dá conhecimento a ninguém. O que fazemos é dar informações e quem as recebe tem a condição de transformá-la em conhecimento através da análise, da compreensão, do experimento e da incorporação dela aos seus conceitos.
É nisso que as crianças nos dão verdadeiras lições.
Estão sempre observando o mundo a sua volta, dispostos a absorver o máximo de informação possível.
Não tem um ponto fixo de curiosidade. O que aparecer a sua frente é algo a ser investigado e explorado.
Se durante a experimentação algo não sair a contento, começa novamente ou abandona porque não lhe deu satisfação ou foi instigante o suficiente.
E o que nós fazemos com nossos filhos? Durante o seu crescimento forçamos a instalação de filtros que os fazem “aprender” que o mundo é cheio de normas e critérios, métodos e disciplinas. E assim vamos tolhendo a curiosidade, limitando sua criatividade.
Outro ponto em que os pequenos nos dão um banho é na capacidade de compor novos grupos. Mas esse assunto fica para um outro encontro.
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