Trabalhei em alguns hospitais públicos entre 2000 e 2005.
De la para cá, só venho acompanhando pelas propagandas, que insistem que estão construindo, estão reformando, estão reequipando estão requalificando (essa palavra é ótima).
Contudo o que presenciei nestes últimos dias me mostra exatamente o contrário.
A emergência cardiológica do Hospital Agamêmnon Magalhães encontra-se superlotada. Onde deveria acomodar 18 pacientes. encontrei 40, além de 10 pacientes sentados em cadeiras (nem sempre adequadas). Porém, o mais absurdo de tudo foi ver mais 8 pacientes acomodados em macas no corredor externo da emergência (por onde sai o expurgo hospitalar e o lixo).
Presenciei a conversa da enfermeira chefe com o médico plantonista que teriam que dar alta a 10 pacientes pra imprensa não saber.
De la para cá, só venho acompanhando pelas propagandas, que insistem que estão construindo, estão reformando, estão reequipando estão requalificando (essa palavra é ótima).
Contudo o que presenciei nestes últimos dias me mostra exatamente o contrário.
A emergência cardiológica do Hospital Agamêmnon Magalhães encontra-se superlotada. Onde deveria acomodar 18 pacientes. encontrei 40, além de 10 pacientes sentados em cadeiras (nem sempre adequadas). Porém, o mais absurdo de tudo foi ver mais 8 pacientes acomodados em macas no corredor externo da emergência (por onde sai o expurgo hospitalar e o lixo).
Presenciei a conversa da enfermeira chefe com o médico plantonista que teriam que dar alta a 10 pacientes pra imprensa não saber.
Esse é um problema que persiste e persistirá por muito tempo ainda. Todo candidato diz que sabe onde esta a solução do problema. Mas esse mesmo candidato, enquanto governante, cria obras faraônicas e megalomaníacas para aparecer e não para resolver.
Gastam rios de dinheiro em obras para a copa, que acolherá apenas quatro jogos, enquanto que a tão prometida reforma da saúde fica sem garrote para aplicar uma injeção.
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