“Mais prazer tive ao aprender a amarrar o sapato.
Amarrar sapato é uma coisa complicada, mas você pode se aproximar dela lentamente.
Uma hora você vê o laço dado, ou seja, a primeira dobra do laço.
Noutro dia você é capaz de pensar na segunda lição.
A vantagem é que você sempre pode ver o sapato amarrado por alguém, para você comparar.
E foi aprendendo essas coisinhas que percebi que o ato de pensar seria uma maneira de eu me mover dentro do mundo...
Aprender, eu mesmo aprendi,
é em grande parte deixar de apanhar.”
Tom Zé
( O que aprendi - Revista Piauí – junho de 2007 – p.62)
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