terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Perfeccionismo é um defeito muito feio


O perfeccionismo é um defeito muito feio e o perfeccionista é um "chato perfeito". 

O perfeccionista é aquele cara que fica dizendo o tempo todo: "não esta bom...  não está bom".  Em momento algum ele diz: "Pode ficar melhor!".
Ele também tem uma dificuldade enorme de escutar opiniões, pois acredita ser o que mais se aproxima da perfeição, apesar de saber que é imperfeito.
Qualquer coisa que seja dita, por quem quer que seja, ele já tem uma resposta pronta: "Isso não vai dar certo"
Essa atitude contamina e se alastra e em pouco tempo temos uma legião de insatisfeitos e desmotivados. 

A perfeição, por se tratar de uma utopia, deve ser uma meta de longo prazo (e põe longo nisso).
Quando temos algo que atende as necessidades, devemos nos contentar e por no mercado imediatamente, para não perder o "time" do negócio. Feito isso, devemos exercitar nossos sentidos, ouvindo e vendo os sinais dos clientes e dos concorrentes, de forma a entender de que forma devemos melhorar, criando um ciclo de melhoria continua. Afinal, nossos serviços e produtos tem a finalidade de atender as necessidades dos outros e não as nossas.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012


OS QUE ESTÃO VIVOS E OS MORTOS
Fonte: CARDOSO, Fernando Henrique Cardoso – A soma e o resto: um olhar sobre a vida aos 80 anos

No fundo estamos condenados ao mistério. As pessoas dizem, eu gostaria de sobreviver além da minha materialidade... Eu não acredito que vá sobreviver, mas , pelo menos na memória dos outros, você sobrevive.
Vivi intensamente isso com a perda da Ruth. Olhando para trás, é claro que ela estava com um problema grave de saúde. Apesar disso fizemos uma viagem longa e fascinante à China. É como se o problema não existisse. A gente sabe que um dia vai morrer e no entanto vive como se fosse eterno.
Depois da morte de Ruth e, mais recentemente, de outros amigos, como Juarez Brandão Lopes e Paulo Renato, eu me habituei a conversar com os que morreram. Não estou delirando.. Os mortos queridos estão vivos dentro da gente. A memória que temos deles é real.
À medida que vamos ficando mais velhos, convivemos cada vez mais com a memória. Conversamos com os mortos. Por intermédio da Ruth, passei a lembrar mais dos outros que morreram, dos meus pais, meus avós. Os que morreram e nos foram queridos continuam a nos influenciar. O que não há mais é o contrário. Não podemos mais influenciá-los.
Eu não penso na morte. Sei que ela vem. Já senti a morte de perto. Não em mim. Senti a morte de perto nos meus. E procuro conviver com ela através da memória
Os que se foram continuam na minha memória e eu converso com eles. Minha mãe, meu pai, minha avó, minha mulher, meu irmão, meus amigos que se foram são meus referentes íntimos. Tudo isso constitui uma comunidade – posso usar a palavra – espiritual, que transcende o dia a dia.
Então, a morte existe, ela é parte da vida, é angustiante, não se sabe nunca quando ela vai ocorrer. Eu só peço que ela seja indolor. Não sei se será.
Ninguém sabe como e quando vai morrer. Pessoalmente, tenho mais medo do sofrimento que leva à morte do que da morte propriamente dita.
Se não é possível ter a pretensão utópica de sobreviver como pessoa física, é possível ter a aspiração de viver na memória, começando por conviver com a memória dos que se foram. Isso tem alguma materialidade? Nenhuma. Isso é científico? Não é. Mas é uma maneira de você acalmar sua angústia existencial.
"Os mortos queridos vivem dentro de nós.
Os que morreram continuam a nos influenciar. 
Nós é que não podemos mais influenciá-los."

SENTIDO DA VIDA

Aos 80 anos creio que cada um cria o sentido de sua vida. Não há um único sentido. Isso é muito dramático. Cada um tem que tentar criar o seu sentido.
Nesse ponto os existencialistas têm razão. É muito angustiante. Tem uma dimensão da existência que é inexplicável. Ou você consegue conviver com isso no dia a dia sem apelar para a transcendência – digo no dia a dia porque, de vez em quando, todo mundo apela... – ou você tem que criar algum sentido para justificar, se não explicar, o sentido das coisas.
Eu criei, imagino que sim. Achei que devia ter uma ação intelectual para entender e para mudar o Brasil.
Na verdade é isso que eu queria, mudar as condições de vida no Brasil. A literatura me influenciou muito, sobretudo a nordestina, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Jorge Amado. Depois as Vinhas da Ira, de John Steinbeck, sobre a revolta social na América da Grande Depressão. Ou mesmo Roger Martin Du Gard com Os Thibault e, já noutra direção, André Gide e, também, a metafísica de A montanha mágica, de Thomas Mann. Esse caminho da literatura me contagiou e me levou à política.
Passei a vida inteira tentando entender melhor a sociedade, os mecanismos que podem levar a uma sociedade mais decente, como digo hoje, não apenas mais rica, e sim mais decente.
Tem que haver, é claro, algum grau de riqueza, senão a miséria, a escassez, predomina e então não se tem nem liberdade nem igualdade. A escassez é a luta, a guerra pela sobrevivência. Tem que haver um certo bem-estar material. Além disso, porém, é preciso criar uma condição humana de dignidade, de decência, de aceitação e respeito pelo outro.
Tentei entender isso do ponto de vista intelectual e fazer a mesma coisa do ponto de vista político. Então acho que dei um certo sentido à minha vida. Esse sentido tem que ser dado por cada um. Não está dado que todos tenham que ter o mesmo sentido e haverá quem nunca encontre sentido na vida e fique batendo cabeça.
"Quando se vai ficando velho e, portanto, mais maduro, 
você tem que valorizar mais a felicidade, 
a amizade, essas coisas que, no começo da vida,
parecem secundárias."

Essa angústia vai ser permanente. Não tem solução. É parte da condição humana. Não sabemos de onde viemos, não sabemos para onde vamos. Tampouco sabemos por que e para que estamos aqui. O que não podemos é deixar que essa angústia da morte e da ausência de um destino claro nos paralise.
Cada um tem que inventar sua resposta. Cada um tem que dar sentido à sua vida. Ela não tem sentido em si. Esse sentido não está dado. Cada um tem que construir o seu sentido. E vai sofrer para encontrar.
Uma resposta está no próprio convívio com os outros. Inclusive com os mortos. Talvez isso arrefeça um pouco a angústia. Não se vive sem amizade, sem amor, sem adversidade.
Quando se vai ficando velho e, portanto, mais maduro, você tem que valorizar mais a felicidade, a amizade, essas coisas que, no começo da vida, parecem secundárias. Você continua querendo mudar o mundo, mas sabe que as pessoas contam
Embora eu tenha sempre me definido como mais intelectual do que como político, na verdade minha vida foi muito mais dedicada ao público. Isso vem da minha ancestralidade, da minha convivência familiar.
O sentido, para mim, sempre consistiu em buscar fazer alguma coisa que mude a situação mais ampla do que a minha própria Nunca fui uma pessoa voltada em primeiro lugar para alcançar o meu bem-estar. Eu tenho bem-estar. Diria que quase sempre tive bem-estar. Mas esse não foi o meu valor.
Mesmo em termos subjetivos, a ideia de felicidade, nunca busquei com denodo a felicidade pessoal. Eu a tive de alguma forma, nunca me senti infeliz. Eu me dediquei muito mais a ver a situação dos outros. De uma maneira modesta, sem proclamar. Nunca andei proclamando, sou solidário, sou do bem. Mas levei a vida inteira pensando no mundo, pensando na sociedade, pensando nas pessoas, nos outros. O sentido que dei à minha vida foi construir isso.

domingo, 26 de agosto de 2012

Nada como ter bons amigos.
E o verdadeiro amigo é aquele que sabe 
o momento de falar alguma coisa.... ou simplesmente de ficar calado.
Passei por momento bem difíceis este ano. Momento de dor e de um sofrimento que parecia não ter fim.
Hoje  começo a entender que forma momentos aprendizagem.
Recebi, desses amigos, o sorriso na hora certa, o silêncio na medida e no tempo exato, o abraço reconfortante, palavras de estímulo.
Muitos desses, na verdade, eu nem esperava e acabei descobrindo que tenho alguns amigos secretos, solidários. Outros eu já sabia, só tive a comprovação da reciprocidade.

Hoje (26/8/12), recebi um texto, que no seu final traz um poema de Mário Quintana, que traduz com perfeição toda uma vida, toda uma vivência.
Pra mim foi tão bom tão ilustrador que não resisti e quis compartilhar com vocês.


O TEMPO (Mário Quintana)

"A vida é o dever que nós 
trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!

Quando de vê, já é sexta-feira!

Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...

Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.

Quando se vê passaram 50 anos!

Agora é tarde demais para ser reprovado.

Se me fosse dada outra oportunidade,
Eu nem olharia o relógio...

...Seguiria sempre em frente
e iria jogando pelo caminho
a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente
e diria que eu o amo...

E tem mais: não deixe de fazer algo 
de que gosta devido à falta de tempo.

Não deixe de ter pessoas ao seu lado
por puro medo de ser feliz:
A única falta que sentirás será 
a desse tempo, que infelizmente, 
jamais voltará!”

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O trabalho do professor e do educador.

Esta semana li cartazes, com frases de estímulo, na parede de uma escola que me fizeram voltar aos tempos de estudante.
Na época em que fiz o meu 2º grau, hoje ensino médio, professor Leonel, de matemática, escolhia uma frase e a escrevia no quadro, durante todo um bimestre e, ao final de cada aula, a lia para nós.
Aquilo, para mim, parecia algo sem sentido: Porque uma frase ficaria as nossas vistas durante duas aulas por dia, duas vezes por semana, durante dois meses? O que aquilo tinha a ver com matemática?
A que mais me marcou e que nunca esqueci foi essa:

"O Segredo do sucesso é bem simples: Esforço, esforço e mais esforço... Nas horas vagas, trabalho, trabalho e mais trabalho".

Hoje percebo sua atitude de outra forma. Ele se portava ali como um educador e não apenas como professor de matemática. 
Tinha a intenção de deixar algo para nossas vidas e não apenas técnicas de como resolver problemas através das operações matemáticas.
Fazia como a natureza, que espalha flores pelo nosso caminho, mesmo sabendo que nem todos olharão para elas e poucos perceberão o quanto são belas. 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Dia do amigo (em atraso)


Certa feita li uma crônica de Vinícius de Moraes e me senti espelhado nela.
Sei que para muitos eu tenho uma relação estranha com meus amigos. Não os assedio, não os importuno. Pra mim basta saber que quando necessário encontrarei um ombro sincero, que compartilhará comigo o silêncio da minha dor, que encontrarei verdade nos olhos.  Ao mesmo tempo, sinto que eles sabem que podem contar comigo em qualquer situação e a qualquer tempo.
Amigo é uma palavra muito séria pra ser usada para qualquer um. Ela merece mais respeito. 
É fácil ser amigo na alegria. Quero ver quantos são capazes de se doar na adversidade.
Por isso, a pesar de conhecer muita gente, tenho poucos amigos. Mas, aqueles que guardo no coração, o faço porque encontrei neles muita verdade.
Sei que quando me criticam, é porque se preocupam comigo e não querem que eu me machuque ou desvie do melhor caminho.
Sei que quando me incentivam é porque avaliam o meu potencial melhor que eu.


Crônica ao amigo.
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. 
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! 
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências…
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adimiro, adoro, os amo, embora não declare. 

Vinícius de Moraes.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ainda sobre Profissionalismo.

Me pediram pra discorrer um pouco mais sobre profissionalismo, com detalhamento mais prático e menos teórico.
Então vamos tentar:
Ter profissionalismo é poder exercer sua atividade de tal forma que suas relações pessoais não tenham interferência no exercício de sua profissão.  Contudo, isso não deve ser empecilho para gerar um circulo de amizade nos trabalho.
É também, ser discreto quanto aos planos e problemas da organização em que trabalha, evitando que pontos fracos ou estratégicos não cheguem aos "ouvidos" da concorrência.
Ter profissionalismo, como se diz no dia a dia, é não levar a casa ao trabalho nem o trabalho para casa.  Isso não significa dizer que ao chegar no escritório, a pessoa não lembre que tenha filhos, contas pendentes, reunião de condomínio.... nem, tampouco, não levar uma tarefa ou outra para ser feita em casa, ou comentar, com familiares e amigos, dos fatos corriqueiros do ambiente de trabalho ou ainda, deixar de aproveitar novas oportunidades que aparecem nas festas e atividades pessoais. É mais precisamente não deixar com que os problemas de casa se transformem em impedimento ao exercício de suas funções, mesmo que de forma mais tímida. É ter a consciência que sua família e amigos necessitam de sua atenção e carinho e que você também necessita de um tempo si mesmo. Afinal de contas, como diz Waldez Lugwig: "Isso também é bom pros negócios."

sábado, 5 de maio de 2012

Lei as claras ou as escondidas?

No meu conceito, os guardas de transito deveriam agir de forma a educar e só em última circunstância punir.
O que se vê pelas esquinas do Recife é justamente o contrário. 

Preste atenção na imagem. O guarda está escondido atrás do poste, de forma a não ser visto e poder encher o seu caderninho com multas com as irregularidades de quem fazia a confluência a esquerda na esquina da Av. Norte com a Rua Gen. Abreu e Lima, no bairro do Rosarinho, no dia 4 de maio de 2012, às 6:50h da manhã.

Ao meu ver, sua atitude deveria ser a de se colocar o mais visível possível para que as pessoa soubessem que ali há um representante da lei, esclarecer as dúvidas da população e que o não respeito as regras acarretaria em punição.

Acredito ainda que esta postura deve ser incentivada pelos "chefes", na intensão de"mostrar serviço"

domingo, 29 de abril de 2012

Profissionalismo? Até onde devemos ir?

Uma reflexão sobre a palavra profissionalismo me levou de volta ao tema O que faz de uma pessoa um profissional melhor. um assunto abordado em 9/11/2010. 
Entende-se por profissionalismo, a capacidade que o trabalhador tem de utilizar seus conhecimentos técnicos e habilidades pessoais em favor de sua atividade, de forma cooperativa com os colegas e em prol do desenvolvimento da empresa, com uma atitude ética. 
Observe que essa definição é aplicavel dentro do ambiente de trabalho e isso não deveria afetar as relações pessoais, tampouco, prescindir do lado humano nem das necessidades básicas da pirâmide de Maslow. 
A frase “Não há sucesso profissional que compense o fracaso pessoal”, pode ser batida mas, não perde o seu valor. 
O ato de alguem relevar sua vida vida familiar e social a um plano secundário demonstra que a pessoa envolveu-se de tal forma com o trabalho que tornou-se tão somente uma engrenagem da máquina a qual serve. 
Ao chegar neste ponto, o “profissional” deixa de enchergar suas necessidades pessoais e passa a vivenciar relações cada vez mais superficiais e, como Rowan, resume sua vida em cumprir metas e objetivos. 
Quem se encontra neste nível não desfruta da vida. Se dá pequenos prêmios e compensações pelos seus sucessos e fracassos. Não consegue ver prioridade em nada que não seja trabalho. Até sua imagem é moldada pelo estereotipo da imagem profissional ideal. 
O bom profissional age como um empreendedor e, como tal, deve perceber o momento em que o seu “negócio” não lhe traz mais satisfação para passa-lo adiante e mudar de ramo.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Chico Anísio


Adeus a Chico e todos os seus personagens.


Em um mundo onde as pessoas se especializam em fazer sofrer, onde UFC e MMA é classificado como esporte e entretenimento, a morte de quem nos faz rir, de quem torna nossos dias mais leves, de quem nos acordar para a dura realidade através da sutileza do humor deveria nos entristecer.


Vai em paz Chico. Que tua viagem seja leve como as alegrias que você nos deu.

quinta-feira, 8 de março de 2012

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Quem me conhece sabe minha opinião sobre a reforma política e eleitoral, que acredito necessária.
Até bem pouco tempo atrás pensava que a figura do vereador ara a coisa mais inútil que poderia haver.  Hoje, mudei um pouco minha opinião.
Não acho mais que o legislativo municipal  seja inútil. Agora acho que ele é danoso a sociedade.
As vésperas do recesso parlamentar, os vereadores do Recife reajustaram o seu próprios vencimentos de 9 para 15 mil reais. Durante o recesso aprovam um reajuste da verba de combustível de 2,3 mil para 3,7 mil reis.  Esse valor é suficiente para encher 28 tanques de combustível ou rodar 12420 Km (duas viagens de ida e volta a São Paulo e ainda sobraria combustível para 10 viagens de ida e volta a Petrolina) por mês.
A justificativa do presidente da casa é a maior afronta a inteligência do povo recifense. A alegação é que “não traria aumento de despesas para os cofres públicos, já que o Legislativo conta com um orçamento anual de 4,5% da receita tributária do Município”.
Se há sobra no orçamento, este deveria ser repassado para áreas carentes do município, a exemplo da educação e saúde  e não ser servida como mordomias para aqueles que dizem que trabalham por amor a cidade, a final de contas eles estão "trabalhando" para a melhoria das condições da cidade.
O resumo da opera é que após a repercussão negativa e, principalmente, por se tratar de ano eleitoral a casa revogou a decisão sobre o reajuste da ajuda combustível.

Moral da história: Sustentamos a peso de ouro um monte de inúteis que só servem para dar nome a ruas e títulos de cidadania.