quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Resiliência é algo nato ou adquirido?


Esta semana esbarrei num texto, baseado nos estudos da Professora Edna Bedani, que me remeteu a um conversa que tive com um colega de trabalho. 

Na conversa ele reclamava de não conseguir administrar o estresse do trabalho, porque isso não fazia parte dele. 

Tentei convencê-lo que há pessoas que nascem com alguns requisitos para a resiliência. Contudo, esses fatores podem ser desenvolvidos. 

É verdade que não é fácil ir de encontro às características pessoais e valores culturais. Isso exige que se esteja aberto à mudança de atitudes tendo que, em alguns casos, se recorrer a terapia, para que a pessoa se conheça melhor e enfrentar seus medos. 

A resiliência tem muito de inteligência emocional.; Se baseia em saber lidar com as situações como se fosse apenas um expectador, para avaliar a situação e reações para então tomar a ação correta, na hora certa. 

Como na inteligência emocional a resiliência precisa de: 
Autocontrole - o individuo exerce a capacidade de se administrar suas emoções diante dos conflitos, pois o seu comportamento deverá passar tranquilidade as outras pessoas; 
Compreensão atitudinal - É ter a capacidade de ler a situação, compreender isso como um sistema para ter controle nervoso. 
Atitude positiva - também conhecida como OTIMISMO - a pessoa deve ter a capacidade de enxergar na vida as oportunidades com esperança, alegria e sonhos. É manter se atento para identificar o lado bom, até nas situações adversas. 
Análise contextual do ambiente - A pessoa deve ter a percepção das causas e consequências nas relações e as implicações dos problemas, e conflitos existentes no ambiente; 
Empatia/Simpatia - Ter e exercer a capacidade de entender a situação vivenciada pelos outros e habilidade para canalizar os esforços coletivos, promovendo a interação, aproximação e cooperação entre as pessoas; Autoconfiança - ter convicção e convencer os outros da eficácia nas ações propostas; 
Alcance interpessoal - capacidade de criar vínculos, formando redes de apoio e proteção entre as pessoas; 
E, acima de tudo, ter um sentido de vida, fazendo com que dodos entendam que em todas as ações humanas devem ter como objetivo a boa convivência, conforto e confiança.

Avaliando esses atributos, percebe-se que, para a maioria das características descritas aqui, pode ser usada uma técnica para se atingir um objetivo. E se é uma técnica PODE ser aprendido e desenvolvido. 

Características como autoconfiança, atitude positiva e sentido de vida, estas sim dependem exclusivamente da pessoa, como ela se sente e seus valores espirituais e sociais. As duas primeiras podem ser trabalhos com terapias, fortalecendo o autoconhecimento. Já o sentido de vida, este depende de valores sócio-culturais e espirituais.