quinta-feira, 18 de março de 2010

Na contramão da responsabilidade ambiental.

Uma das justificativas do governo para a redução do IPI para a indústria de veículos era que, além segurar os empregos dos metalúrgicos, isso seria bom para o meio ambiente pois, carros mais novos lançam menos poluentes na atmosfera.
É verdade que com os recursos tecnológicos os veículos novos poluem menos que os mais antigos.
Contudo, não é verdade que para cada veículo novo saídos das concessionárias um veículo velho deixaria de rodas nas ruas das nossas cidades.
Assim sendo, a frota total aumentou. Então temos veículos novos e velhos lançando resíduos no ar. Os carros velhos, vão para oficinas “pé de escada” e lá as peças velhas são descartadas em qualquer lugar, sem nenhum controle. O óleo e despejado nos esgotos, contaminando a água e o lençol freático.
Os carros velhos, que consomem gasolina, continuarão a abastecer seus tanques e jopgar chumbo e outros resíduos no ar. E os novos, que deveriam usar preferencialmente o etanol, não encontram nas bombas vantagem econômica para usá-lo como alternativa menos agressiva ao meio ambiente.
E por ai o Brasil e incentivado a poluir mais.

E quem sai ganhando? Os bancos, com taxas de 12% ao ano mais correção monetária(para financiamento das atividades produtivas); Os cartões de crédito, com taxas de 8% ao mês; As montadoras, com carros populares a mais de 15 mil dólares; As seguradoras; as multinacionais do petróleo; a industria do plástico; As construtoras, “consertando as ruas esburacadas.....

E por falar em discurso, o que pensar do pré-sal?

terça-feira, 16 de março de 2010

Cristovam Buarque

Esta é parte da entrevista do Senador Cristovam Buarque a Revista Valor econômico, que esta disponível na página do senado.

“Espero não ser candidato a governador, mas, se for, penso em algumas inovações...
...Eu queria chegar nessa idade como estadista. O próximo governador vai ser um xerife. A principal prioridade não vai ser a educação. Vai ser a ética. A grande tarefa é construir uma máquina exemplar de governo, em que mesmo ladrão não consiga roubar e nem os desonestos possam ser corruptos. Essa vai ser a obrigação. Por isso não sou entusiasmado em ser candidato a governador. Não é o que eu gostaria de deixar como marca: construir um governo ético. Queria deixar como marca a mudança na sociedade e não na máquina do governo”


Quem estiver interessado em ler a entrevista na integra pode acessar o endereço abaixo.
http://www.senado.gov.br/sf/noticia/senamidia/principaisJornais/notSenamidia.asp?ud=20100315&datNoticia=20100315&codNoticia=374559&nomeParlamentar=Cristovam+Buarque&nomeJornal=Valor+Econ%F4mico&codParlamentar=3398&tipPagina=1

sexta-feira, 5 de março de 2010

Padronização é para facilitar

Qual a finalidade de se adotar um padrão?

Elevar o grau de qualidade? Adotar um modelo que melhor se adéqua as necessidades? Melhorar o intercâmbio entre coisas que se relacionam?
A respota é sim as três as perguntas anteriores.
Mas, a adoção de um padrão tem como objetivo maior tornar as coisas mais fácies, pois serião seguidas pela maioria (consumidores e fornecedores).
Quem não se lembra do “padrão” de tomada adotado pela ABNT. É bem verdade que ele se apresenta bem mais seguro que os modelos anteriores.
Contudo, os especialistas afirmam que esse mesmo nível de segurança seria atingido com pequenas modificações na tomada de energia, ou no plug dos aparelhos eletrônicos, que já existiam.
A segurança do modelo adotado (ou imposto) pelo Brasil, foi atingida por causa do rebaixo em seu encaixe. Esse mesmo rebaixo poderia ser aplicado a qualquer modelo existente.
Outra modificação que elevaria a segurança seria a substituição do pino metálico do plug, por pinos plásticos, com uma ponta metálica. Essa solução já é adotada nos países asiáticos.
E quais as conseqüências da adoção deste modelo?
Para quem sai do Brasil são bem poucas. O plug fica apenas um pouco mais saliente na parede, em função do seu alongamento para encaixe no rebaixo da tomada brasileira.
Porém para quem vem ao Brasil é bem mais grave. As tomadas dos aparelhos americanos (pinos paralelos chatos), ou as tomadas de três pinos (tomadas de computador) não se encaixam em nossas tomadas. Os plugs do modelo europeu (pinos redondos), por não entrarem no rebaixo, teriam uma área de contato muito pequena e poderiam aquecer, pelo mau contato, ou desprender da tomada causando acidentes.
Em 2009, a ANVISA , estabeleceu uma infinidade de normas para a importação de material cirúrgico sem látex.
Como as importadoras não conseguem comprar esse material em conformidade com as exigências da ANVISA, o mercado está desabastecido.
A conseqüência direta, do excesso de exigências, está refletida no cancelamento de cirurgias em pacientes com mielomeningocele, pela AACD, pois esses pacientes apresentam uma intolerância ao látex.

A padronização existe para facilitar e não dificultar.