quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Insight

Hôje, enquanto estava levando minha filha a escola, no ônibus que parou a nossa frente havia uma publicidade de um curso de informática a distância.

A publicidade dizia o seguinte: "Aprenda informática gratuitamente sem sair de sua casa"

Ela disse: "Pra pessoa aprender informática vai ter que usar um computador e acessar a internet!".

A simplicidade do pensamento de uma criança é, muitas vezes, desconcertante.




domingo, 26 de setembro de 2010

Não sou uma Commodity.

Algumas idéias me tomaram a cabeça essa semana.
A primeira é como as pessoas são tratadas como commodities. Arroz parbolizado, soja, minério de ferro, açúcar cristal e papel oficio A4 são exemplos de comodities. Existem varias marcas, mas são semelhantes.
Pessoas não. Cada pessoa é composta pelos seus valores familiares, religiosos culturais,... Esse conjunto de valores forma o legado histórico. A eles se somam seus objetivos de vida e o grupo social que convive, o tirocínio e as experiências vivenciadas.
Cada um desses elementos, em proporções diferentes, afeta o comportamento humano de forma tal forma que não haverá duplicata.
Contudo, somos cobrados no trabalho, no convívio social e, até mesmo, no grupo familiar para agirmos iguais uns aos outros.
E pra piorar querem que sejamos os mesmo todos os dias.....

Só pra quebrar a monotonia, nada mais interessante que aqueles quadros de supermercado "O colaborador do mês", elegendo o melhor dos iguais.

As outras idéias foram:
- O papel das leis na sociedade,
- Equipe X talento.

Mas, ficarão para outros encontros.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A vida tem dessas coisas

A vida tem dessas coisas.
Quando estamos por perto achamos que a vida nos toma muito tempo para reverenciar os amigos... e só nos damos conta que deveríamos ter feito mais por eles, quando não temos mais essa oportunidade.
É por isso, toda vez que encontro velhos e novos amigos pelas ruas, faço questão de fazer-lhe a maior festa.
Devo aproveitar cada instante, pois não sei haverá outra chance de dar ou receber um abraço.
Temos hoje ferramentas para "falar" com amigos mundo a fora e não temos tempo suficiente para ir a um outro bairro, na mesma cidade em que moramos, para dizer um alô.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O nordestino é acima de tudo um forte. (Euclides da Cunha)

Quis iniciar nossa conversa com essa frase porque nós nordestinos não nos valorizamos o bastante. E pior que isso, quando encontramos alguém que faz pouco da gente dessa terra, a maior reação que se esboça é um sorriso amarelo. São realmente pouco os que se indignam com as atitudes, dos “irmãos” de outras regiões do país, carregadas de desdem, rancor e preconceito.
Tivemos ontem, 21/9/2010, no SBT, o primeiro debate entre os candidatos a presidente com foco nas ações dirigidas ao nordeste.
Um dos candidatos faltou. Essa ausência soou de forma estranha para mim. “Quem não deve não teme”.
Outro espectro dessa ausência foi a falta de respeito ao nordestino, povo que está fazendo o diferencial favorável nas pesquisas.
Será que não há nada a dizer sobre as obras que diminuirão as distorções regionais, e que não estão andando? Qual é a sua visão de prioridades e necessidades?
Ao contrário disso preferiu nos gritar o seu silêncio, seu desrespeito, o seu desprezo.
Eu mereço mais que isso.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O pior cego.....

Axioma popular diz: O pior cego é o que não quer ver. Millor Fernandes reformulou e diz: O pior cego é o que não quer ouvir.
É uma afirmação mais sábia. Aprendemos mais ouvindo do que vendo. Ouvir é um ato de humildade e de respeito ao próximo.
Temos uma tendência a imaginar que o mundo deve ser de acordo com o que pensamos e que nossos valores são universais. O mundo é plural e diverso. Heterogêneo como a natureza que resiste a todas agressões. Apesar das piores catástrofes a vida já renasceu várias vezes. Para melhor nos harmonizarmos com nós mesmos e os próximos mesmo longínquos e desconhecidos temos que saber ouvir.

O mais humilde dos seres humanos, mesmo analfabeto certamente terá alguma coisa para nos ensinar. Se formos humildes e soubermos ouvir enriqueceremos nosso conhecimento e nossa visão de mundo.


Extraído do Blog de Maurílio Ferreira Lima (www.maurilioferreiralima.com.br)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Amor, ódio e desprezo

Para dois grandes psicoterapeutas, Dr. Luiz Schetinni e Dr. Flávio Gikovate, o sentimento oposto ao amor não é o ódio como muitos pensam.
O Ódio é outro sentimento, com intensidade semelhante ao amor, porém, com motivação dirigida para a destruição ou o aniquilamento.
Se amar é querer bem, desejar o bem, se importar pelo bem do outro, o oposto é não querer, não desejar, não dar a menor importância.
Então, o desprezo é a oposição ao amor.




Indicação de leitura:
http://filosofiaaprimeira.blogspot.com/2009/07/amor-odio-desprezo.html
http://daniellelb.blogspot.com/2010/09/o-desprezo-e-pior-do-que-critica.html

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Deu no Jornal



A BBC Brasil informou, nesta quinta feira (9/9/2010), que o Brasil aparece em 58° lugar em uma lista sobre a competitividade econômica entre 139 países. Nesta avaliação o Brasil aparece duas duas posições abaixo de sua colocação em 2009. O seu melhor item de avaliação é o tamanho do mercado (10º no ranking) e os piores são os itens de ambiente macroeconômico (111º), que tem entre outros subitens a distribuição de renda e renda percapta, e eficiência do mercado de bens (114º), que avalia os custos de transporte e armazenamento, aproveitamento de matéria prima e controle de efluentes.
O Brasil é colocado pelo WEF no grupo de países com estágio intermediário de desenvolvimento, impulsionado pela eficiência.

O ranking atual é liderado pela Suíça, que manteve a posição do ano passado, seguida pela Suécia, que subiu duas posições, e por Cingapura, que manteve o terceiro posto. Os Estados Unidos caíram do segundo lugar em 2009 para o quarto lugar nesta avaliação. Entre os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), ocupamos a penúltima posição. A economia chinesa é a que está em melhor posição, ocupando a 27ª colocação. A Índia aparece no 51º lugar, enquanto a Rússia manteve a 63ª posição.
Na América Latina, o Chile é o que tem a economia mais competitiva, segundo na 30ª posição global.
A organização avalia que a melhora da situação do Brasil nos últimos 20 anos, período em que subiu 16 posições no ranking, se deve aos esforços para alcançar a estabilidade econômica, a liberalização e a abertura da economia, além da redução da desigualdade, entre outras coisas.
Os itens avaliados pela WEF são divididos em três categorias:

  • Requisitos básicos, que inclui infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária);
  • Promotores da eficiência, que inclui educação secundária, treinamento, eficiência do mercado de bens, eficiência do mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, preparo tecnológico e o tamanho do mercado), e
  • Fatores de inovação e sofisticação, onde são avaliadas a sofisticação empresarial, inovação entre outros atributos.

Fonte: BBC- Brasil www.bbc.co.uk/portuguese. (Acessado em 9/9/2010)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Mudanças acontecem

As mudanças são sempre interessantes, sejam elas para melhorar as coisas ou simplesmente para entendermos que perdemos algo pelo caminho.
Os cinemas, por exemplo, são ótimos exemplo de como mudamos nosso comportamento e cultura.
Antes falávamos: “Vamos pegar um cineminha”. E esse convite conduzia ao conceito: “ir a tal hora para determinado local, porém, não sabíamos se iríamos assistir a aquele filme naquela sessão de cinema”. Os filmes começavam e terminavam com gente dentro das salas de exibição.
Hoje, esse divertimento tem stress. As salas são pequenas, muitos filmes no menos local, poucos guichês de bilheteria para o complexo de salas, resultando numa fila enorme. O filme tem horário certo para se entrar na sala e ao fim somos todos expulsos.
Se perdermos o início do filme, ou se algo escapou a nossa compreensão, não podemos ver novamente. A não ser que entremos mais uma vez na fila da bilheteria para deixar lá nosso tempo e dinheiro e esperarmos pela próxima sessão que tenha vaga.
É bem verdade que as salas de exibição, hoje, são bem mais confortáveis, o som é bem melhor. Contudo, essa “exclusividade” transformou esse lazer em um negócio caro, onde não há a menor certeza que a relação CUSTO X BENEFÍCIO estará a favor do expectador. Ir a um "cineminha" hoje significa encontrar uma vaga para estacionar, entrar numa fila para comprar os ingre$$o$, entrar noutra fila para comprar refrigerante$, pipoca$ e chocolate$ e, na saída do filme, fazer um lanche bá$ico e, para terminar, entrar na maior das filas para pagar o estacionamento do $hopping.