quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Rolando na internet

“Se não sabe qual presente dar a uma pessoa querida, coloque no topo de sua lista o seu carinho verdadeiro”


Sugestão para presentes de natal:
Para o inimigo,  seu perdão;
Para um oponente, Sua tolerância,
Para um amigo, seu coração aberto,
Para alguém triste, o consolo,
Para alguém triste, sua solidariedade,
Para seu cliente, o melhor de seu serviço,
Para uma criança, seu exemplo,
Para todos, a caridade.....

Para você, o respeito!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O sistema de saúde sem direito a UTI.

Trabalhei em alguns hospitais públicos entre 2000 e 2005.
De la para cá, só venho acompanhando pelas propagandas, que insistem que estão construindo, estão reformando, estão reequipando estão requalificando (essa palavra é ótima).
Contudo o que presenciei nestes últimos dias me mostra exatamente o contrário.
A emergência cardiológica do Hospital Agamêmnon Magalhães encontra-se superlotada. Onde deveria acomodar 18 pacientes. encontrei 40, além de 10 pacientes sentados em cadeiras (nem sempre adequadas).  Porém, o mais absurdo de tudo foi ver mais 8 pacientes acomodados em macas no corredor externo da emergência (por onde sai o expurgo hospitalar e o  lixo).
Presenciei a conversa da enfermeira chefe com o médico plantonista que teriam que dar alta a 10 pacientes pra imprensa não saber.


Esse é um problema que persiste e persistirá por muito tempo ainda. Todo candidato diz que sabe onde esta a solução do problema. Mas esse mesmo candidato, enquanto  governante, cria obras faraônicas e megalomaníacas para aparecer e não para resolver.
Gastam rios de dinheiro em obras para a copa, que acolherá apenas quatro jogos, enquanto que a tão prometida reforma da saúde fica sem garrote para aplicar uma injeção.

domingo, 20 de novembro de 2011

Campanha da faxina

"Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão."

(Eça de Queiróz)

NA PRÓXIMA ELEIÇÃO TROQUE UM LADRÃO POR UM CIDADÃO. 

ACOMPANHE SUA ATUAÇÃO.
COBRE DELE SEUS POSICIONAMENTOS DE CAMPANHA.

CAMPANHA PRÓ-FAXINA DOS PARLAMENTOS SEM ESCRÚPULOS.

domingo, 23 de outubro de 2011

(Primeira poesia de Luísa)

Ah, como eu queria...
Ficar muito tempo com você
Pra te conhecer melhor.
Ah, com eu devia...
Te escutar, pra te conhecer melhor.
Isso tudo era o que eu queria falar.

Luisa Campos Maia (10 anos)

domingo, 16 de outubro de 2011

Sabedoria

Só quem está se afogando sabe que o valor de uma corda é maior que seu preço!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sabedoria

"Não dê eletricidade a quem mal sabe lidar com o fogo"

sábado, 24 de setembro de 2011

Sugestões para a reforma político eleitora.

Nossos excelentíssimos representes no congresso começam a discutir os rumos de nossa política.
Esse é um bom momento para pressionarmos eles para que tenhamos menos lama.
Eis aqui algumas sugestões, não só para o processo eleitora, como também no regimento interno das casa parlamentares:

  1. Fim das coligações. Essa terrível instituição só fortalece a corrupção. partidos de pouca ou nenhuma densidade eleitoral, se associam a partidos maiores para fazer número e eleger os mesmos caciques de sempre em troca de alguns cargos e acesso aos cofres públicos;
  2. Fim do voto proporcional. Pequenos partidos inscrevem muitos candidatos. Isso fez com que candidatos com 20 mil votos fossem eleitos enquanto que outro com 50 mil, não;
  3. Limitação do número de inscritos por partido a 50% do total de cadeiras disputadas;
  4. O senador, deputado ou vereador que desejar se afastar para assumir um gargo público deveria renunciar ao seu mandato;
  5. O senador, deputado ou vereador que atingir 10% de faltas injustificadas, relativas ao numero de sessões anuais de sua casa, perderia o seu mandato;
  6. Fim do voto secreto para parlamentares. O eleitor que deu sua procuração a um eleito tem o direito de saber se seu parlamentar está fazendo jus ao seu mandato. O compromisso maior do parlamentar é com seu eleitorado e não com seus pares;
  7. Reduzir a 2/3 o número de cadeiras para senadores e deputados federais, 1/2 para deputados estaduais e vereadores;
  8. Reduzir a 50% o número de assessores parlamentares.
  9. Políticos que tenham sido condenados em 1ª instancia já ficariam impedidos de assumir cargo públicos, até que fosse proferida sua sentença final;
  10. Políticos que tenham sido condenados, com sentença transitada em julgado, ficariam impedidos de assumir cargo públicos por 20 anos.
Há muitos outras sugestões e vou coloca-las nos próximas postagens.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Desabafo

Acho que devo começar essa postagem confessando que sou cristão. Porém, minha fé não me dá o direito de impelir aos demais minha crença, sejam eles cristão ou não.

A cada dia que passo fico mais convencido que não há nada mais inútil que vereador.
Suas atividades mais importantes são dar nomes a logradouros e criar projetos de lei para dar cidadania a ilustres personalidades, que na maioria das vezes não fizeram nada de importante para a cidade (Vide o caso de Joelma e Chinbinha para o Recife)

Os exemplos são tão absurdos que bairam o surreal.  
O vereador evangélico André Ferreira, Recife, criou um projeto de lei instituindo o dia municipal da marcha para Jesus, indo de encontro ao preceito constitucional do Estado laico.
O parlamentar pode ser eleito por comunidade religiosa, étnica, de gênero e até profissional. Contudo, deve se portar de forma isenta, sem privilegiar qualquer segmento da população.
Se realmente tivesse senso público, no mesmo projeto de lei, instituiria o dia da caminhada para Ala, Tupã, Buda... 
O seu gesto foi apenas para agradar aqueles que o levaram a Casa José Mariano, pensando no próximo pleito.Um outro  projeto da Camara de Recife, modifica a composição da casa legislativa, com base na PEC 58, acrescentando 2 novos inúteis aos cofres públicos.

Tenho a mais absoluta convicção que este pais precisa de uma reforma política, discutida com a sociedade pra ontem.

Na contra mão dos gastos públicos com futilidades e verbas de gabinete, o governo federal tenta emplacar mais um novo imposto para arcar com os gastos com a saúde, tendo como inspiração a CPMF, já rejeitada pelo povo. Diz que tem que achar novas fontes para cobrir os novos custos.
Essa nova fonte poderia ser a economia gerada com o fim de muitos cargos públicos: ⅓ dos senadores e deputados federais, 50% dos deputados estaduais e todos os vereadores.
E tem mais, os atuais  24 ministérios, 9 secretarias da presidência e 6 órgãos, totalizando 39 orgãos, todos com status de ministério, poderiam ser reduzidos, facilmente, a 12 ou 15 ministérios. Imaginem vocês a economia que se faria com o fim dos cargos comissionados desses 24 a 27 orgãos.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

10 anos depois

Dez anos é muito tempo! E nesse período muitas das coisas que vivenciamos  sublima-se e acabamos por esquecer. 

No entanto, quando um fato é marcante nem acreditamos que tanto tempo já se passou, continuamos com aquela  sensação que foi ontem.


Continuo acreditando que os bombardeios a Hiroshima e Nagasaki foram
os primeiros e maiores ataques terroristas em grande escala da humanidade. 

Contudo, como eu não os presenciei, só os conheço por literatura e documentários, é difícil ter a percepção exata do que ele foi e representou para sua época.

Vivemos num mundo de informações globalizadas. Fatos que acontecem em lugares que nem se imaginam existir, entram pela televisão como se acontecessem do outro lado da janela e suas implicações também tem a mesma amplitude.


O 11 de setembro, me fez experimentar sensação de insegurança, um desconforto até então inédito pra mim.

Se o Tio San, com seu poder bélico, tecnologia, orçamento militar astronômico e tudo quanto é de mais moderno, não pode prever nem defender o país mais poderoso do mundo da audácia de um grupo de terroristas, o que será de nós do pais de Pindorama. 
Como um povo festeiro e até ingênuo poderia enfrentar uma ameaça dessa?

Há 10 anos convivemos (e aprendemos a lidar) com esse medo. Mas, nos chocamos quando vemos novamente as imagens e temos a certeza que os dias jamais serão com antes.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Qual o papel da academia?

Alguém um dia ousou dizer que a terra não era o centro do universo, enquanto a igreja e os guardiões da sabedoria da época afirmavam o contrário. Outro afirmou que a terra não era plana e essa aparente insensatez, para a época, provocou mudanças não só no conhecimento mas, principalmente, no comportamento humano.
Já faz algum tempo que me questiono sobre o porquê dos estudantes não poderem expor suas idéias em seus TCCs?
Semana passada presenciei um confronto de ideias, quando se propunha uma modificação em uma pesquisa.
Um dos presentes destacou: “Eu, enquanto doutor, numa banca examinadora lhe reprovaria. Sua tese se baseia em fatos novos e não há comprovação para elas”.
O profissional que apresentava, em defesa do trabalho, contestou com uma retrospectiva da evolução do homem em seu modo de pensar e agir, desde o movimento renascentista até o humanismo. Mostrando que, mesmo no discurso, a análise do comporto humano está presente em todos esses momentos de (r)evolução do pensamento.
Mostrou, ainda, que as mudanças do comportamento humano vem sendo estudadas pela administração, pela sociologia e por outras ciências. E porque não fazer o mesmo na educação?
Identificar os comportamentos e as relações humanas que interferem no ensino e na aprendizagem pode contribuir de forma significativa para a definição de um modelo eficaz para a educação.


Entendo que a transformação do conhecimento humano só acontece com a experimentação do novo e a desconfiança do que era patente.

O discurso de alguns acadêmicos tem um caráter conservador e guarda em si o medo em que o trono onde está sentado seja feito de poeira. Essa postura sufoca o papel do contestador a procura do desenvolvimento e da evolução do conhecimento.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O Surrealismo de nossa banda larga












Uma família entra numa pizzaria e pede:
- Garçom, traga uma pizza portuguesa gigante e uma Coca cola 2 litros.

15 minutos depois chega o garçom e entrega uma pizza brotinho e uma latinha de Coca cola, ao que o cliente reclama.
- Não foi isso que eu pedi....
E o garçom, explica:  
- Mas pelo contrato com a agencia nacional de pizzas e refrigerantes, isso é o que temos por obrigação de entregar.....

Essa é a realidade brasileira, quando se trata de contratos de serviço de banda larga.

As operadoras tem obrigação contratual de entregar até 20% do contratado. Isso significa o seguinte: Para um contrato de pacote de 5Mb a operadora tem obrigação de lhe entregar até 1Mb.

Como nossa realidade é o cúmulo do absurdo, uma nova resolução fará uma nova adequação mudando esses patamares até 2014, da seguinte forma: No primeiro ano de vigência da resolução, as empresas deverão entregar até 60%, passado a 70% no segundo ano e 80% até o final do terceiro ano, o que deve ocorrer em 2014.

O que fica claro pra mim é que as operadoras nunca terão obrigação de entregar ao cliente aquilo que ele contratou.

terça-feira, 19 de julho de 2011

O gerente X sua equipe

Há uma máxima da administração que diz: “O sucesso de um gerente é o sucesso de sua equipe. O fracasso de uma equipe é o fracasso de seu gerente”.

Destrinchando isso seria o mesmo que dizer que quem carrega uma gerencia nas costas são seus colaboradores. E como eles desempenharam eficiente e eficazmente suas funções o gerente é reconhecido por isso.
Enquanto que se uma equipe não desempenha bem o seu papel é porque o gerente não soube:
1)      Escolher bem sua equipe;
2)      Definir com clareza o que deveria ser feito;
3)      criar um ambiente de trabalho propício;
4)      Estimular e incentivar sua equipe;
5)   Negociar prazos com a alta direção por não conhecer bem o que sua gerencia faz e como faz;
De forma mais incisiva diria que ele não faz parte da equipe que administra.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Blog ou Clipping?

“Diário de bordo: data estelar 1513.1. Nossa posição, órbita do planeta M-113. A bordo da Enterprise, Sr. Spock, temporariamente no comando. No planeta, ruínas de uma civilização antiga e desaparecida há muito tempo...”
A série Jornada nas Estrelas começava com o Capitão Kirk relatando a situação da USS Entreprise e sua tripulação em seu diário de bordo.

E você então me pergunta: O que é que isso tem haver com o tema da postagem, Blog ou Clipping?

É bem simples. Bog é o diário de bordo de um internauta. Ele registra ali o que ele pensa sobre o que esta acontecendo no planeta. Não que um blog tenha que ter a formalidade de um diário de bordo, mas ele tem que representar a vivência de quem o escreve.

Blog é uma palavra que surgiu, primeiro pela união e depois pela simplificação da pronúncia da união de outras duas, WEB (que vem da REDE) e LOG (diário de registros).


A idéia central do blog é registrar as opiniões a cerca dos fatos do cotidiano, sob a ótica que quem está escrevendo. Assim, quem faz um blog analisa os fatos de acordo com seus valores éticos, morais, religiosos e econômicos, e tenta contribuir para a formação de opinião.


Já o clipping não tem o caráter da personalização da informação. É a simples garimpagem de notícias, nas mais diversas fontes, para repercussão. É a supervalorização do copiar e colar.
Sua origem está nas empresas que precisavam fazer um álbum de recortes com as notícias que afetavam a organização.
Contudo, o pior dos males que esses “clippeiros” disfarçados de “bloqueiros” cometem é não dar o crédito a quem tem o direito, omitir a fonte.
A grosseria é tamanha que dá pra pensar: Ele realmente leu o que copiou ou escolheu o que copiar pelo título, sem dar a mínima para o conteúdo?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ser, parecer ou nenhum do dois

Já diziam os romanos: “Não basta à mulher de Cezar ser honesta, tem que parecer honesta”.
O tempo passou e a frase sofreu mudanças: “É mais importante parecer verdadeiro que sê-lo”.
No primeiro momento, ser honesta era imprescindível. Já a aparência, era desejável. No segundo, a aparência é que é imprescindível, mas a verdade é opcional.


No mundo do “faz de conta” no qual vivemos, a coisa se inverteu a tal ponto que cada pessoa tem um acervo de personagens para usar conforme a ocasião. Contudo, cada um deles é usado para encobrir o que a pessoa realmente é ou como pensa.
Os exemplos são estampados a todo o momento nos noticiários, nos ambientes de trabalho e, até mesmo, nos círculos de amizade deixando patente que o engodo está na moda.
O vendedor, que mesmo sabendo das limitações do produto que está oferecendo, transforma as deficiências como se elas fossem qualidades; O político que enriquece milagrosamente, mesmo sem ter um produto que o diferencie do mercado nem tempo para trabalho, já que a atividade parlamentar “lhe toma todo o tempo”; O religioso que prega a virtude e pratica as mais absurdas atrocidades; O líder de movimentos social que prega o socialismo apenas para “sair bem na foto” para suas pretensões de um futuro político; O candidato que vai a uma entrevista de emprego, com o discurso ensaiado por horas a frente do espelho, sobre as qualificações e adjetivos que não possui, obtidos por “control C”, “control V” de um desses manuais de comportamento são exemplos do cotidiano.

A culpa disso é bem nossa, que fingimos que acreditamos para não sermos taxados de mal educados ou ficar de fora da nossa tribo urbana.

Pra terminar nossa conversa, ouvi de um professor uma frase que retrata muito bem esse jogo das farsas: “O professor finge que ensina, o aluno finge que aprende e o estado finge que paga”.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Nem toda unanimidade é burra.

Confirmando a regra que diz que toda regra tem exceção, presenciamos o FTF se manifestar favoravelmente pela união civil entre casais homossexuais, no último dia 5/5/11.


Foi um placar de 10 X 0. Contudo, podemos entender como tenha sido de 11 X 0, porque o ministro Dias Toffoli declarou-se impedido pois enquanto era advogado-geral da União deu parecer favorável.

É o cúmulo da hipocrisia imaginar que se a sociedade não aceitar a realidade de que existe união gay, ela deixará de existir.
O que o Supremo fez, por assim dizer, foi justiça. Os pares existem e estão por ai a muito e muito tempo.
O seus anseios eram no sentido de terem assegurado seus direitos e deveres como pessoas e, assim, poder partilhar e desfrutar do que construíram ao longo de sua relação, sem o medo de deixar o parceiro ou a parceira, desamparado diante de um fato grave.
Quem acompanhou a votação percebeu que todos os 10 ministros convergiam quanto ao direito de sucessão e partilha. Mas, cada um percebia as necessidades humanas de uma forma diferente.


Os ministros conseguiam ver o ser humano além da doutrina jurídica.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Somos a soma de nossas vivências.

Revendo um dos meus filmes prediletos, “O curioso caso de Benjamin Button”, voltei a me encantar com uma das cenas mais intrigantes do filme, aquela em que ele conta como foi o acidente que incapacitou sua amada para a dança.
Isso me levou a pensar em que somo hoje o acúmulo de experiências e valores adquiridos ao longo de toda vida.
Dessa forma, aquela idéia de que cada efeito tem uma causa cai por água abaixo.
Dito isso, farei um pequeno exercício: Falava com minha filha mais velha que se eu tivesse tomado posse em um concurso que fiz a muito tempo atrás, nossa vida hoje seria muito mais confortável. Doce Ilusão.
Pra começar se tivesse tomado posse, teria me mudado pra outro estado. Em conseqüência, não teria conhecido a mãe dela. Se ela tivesse nascido eu não seria seu pai.... e daí por diante.
E pra completar, eu seria uma outra pessoa, com outros valores culturais, outros interesses, outros objetivos, outras ambições e outras verdades.
Não sei se seria melhor ou pior, mas com toda certeza seria outro.



quinta-feira, 21 de abril de 2011

Pascoa, também, significa renascimento, não estritamente no sentido da reanimação do corpo.
Mas, acima de tudo, na capacidade que temos de sermos diferentes a cada momento, de seguirmos melhorando a nós mesmo e ao mundo com o qual interagimos.

Pascoa é poder fazer (re)nascer nos outros a esperança, a crença na humanidade, a fé no ser humano.

Pascoa é não perder a fé.



Que DEUS toque o seu coração, todos os dias, e não deixe morrer a bondade que existe nele.

sábado, 9 de abril de 2011

Luto pelas crianças de Realengo-Rio de Janeiro

Esta semana pretendia falar sobre os que se escondem/protegem atraz da imunidade parlamentar para cometer crimes. Mas, meu coração está triste. Triste a tal ponto que minha indignação se tornou secundária.

Presto minha solidariedade aos pais e familiares das crianças de Realengo e peço a todos que rezem por essas pessoas, para que tenha força para suportar tamanha dor.

Ouví um comentário na CBN que traduz o meu sentimento e resoví transcrevê-lo.

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Ontem o Brasil sofreu uma das maiores derrotas de sua história de mais de 500 anos!

Que Maracazo, que Sabiá que nada.

Realengo é o nome da tragédia, uma tragédia de verdade.

O Brasil perdeu doze crianças estupidamente.

Quem sabe se perdeu um Pele, uma Maria Ester Bueno, uma Hortência, ou uma outra Elis Regina, ... ou uma outra Dilma Rousseff...

Sabemos que perdemos uma Ana Carolina ... Pacheco Da Silva, Bianca Rocha Tavares, Jéssica Guedes Pereira, Karine Louraine Chagas De Oliveira, Larissa Dos Santos Atanásio, Outra Larissa, esta, Silva Martins, uma Luísa Paula da Silveira, Uma Mariano Rocha de Souza, uma Milena dos Santos Nascimento, Uma Samira Pires Ribeiro, Um Rafael Pereira da Silva e mais um menino cujo nome ainda não foi revelado.

Todos entre doze e quinze anos.

Doze famílias choram hoje, nessa manhã que não tem bom dia, a perda de seus filhos, seus netos e seus irmãos.

Dez garotinhas e dois garotinhos. Uma desgraça que não permite que se fale de mais nada...

(Juca Kfouri)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Mordaça cívica


Sinto-me amordaçado!

Por outro lado, a surdez dos nossos políticos, que insistem em fazer de contas que os nossos anseios não existem, incomoda.

Ao contrário do que se fala, entendo o Dep. Tiririca como alguém que representa uma parte (e grande da população) que não teve direito a educação, que teve que optar entre estudar ou trabalhar para sobreviver, que sem perspectiva de vida teve que usar das suas características físicas (franzino, mal vestido, desdentado, de “cabelo ruim” e falando errado) para criar um personagem e viver de palhaçadas.

Contudo, o que não aceito é ver que um partido político faça uso da popularidade de uma pessoa como elevador para seus afiliados ruins de votos. Tiririca entrou para a política e levou com ele quatro incompetentes nas urnas. Essa “proporcionalidade” eleitoral é tão ridícula quanto ter de um (“semi”)analfabeto criando leis.

A história da democracia “a brasileira” deve ser reconhecida como vanguardista. Já se inventou de tudo: Senadores biônicos, candidato laranja, voto vinculado, etc..

Agora, estão inventando o candidato secreto. É mais ou menos assim: O partido faz uma lista, você vota no seu candidato, contudo o seu voto vai para o partido e este segue a lista de prioridades que inventou, privilegiando seus caciques e não a vontade popular. Assim, você não saberá em quem está votando e, como no voto a Tiririca, continuará elegendo candidatos em quem você não votou.

Barbosa Lima Sobrinho citava que as leis eram a representação dos costumes e desejos do povo. E, contrariando os desejos de um povo, o STF afirmou a que a lei dos fichas sujas não valeu para 2010, dando direito de posse a quem quer se servir da pátria e não servi-la, como zurravam em seus discursos.

Bem, o ponto em que queria chegar é que eleição é um assunto que diz muito mais respeito ao eleitor que ao candidato.

O Eleitor vai as urnas para escolher um candidato que o representará. Então, que os deputados e senadores saibam que gostaríamos de ser ouvidos quanto a esta reforma política.


Que lhes caiam a ficha que estão lá porque nós os mandamos e que sua função é defender a nossa vontade e não as suas conveniências. Seria muito bom e útil um plebiscito, para que nós, os verdadeiros mandatários, disséssemos como gostaríamos de escolher nossos representantes.

Gostaríamos que, a partir daí, nossa representação fosse verdadeira e não que fizessem uma interpretação que concorde ou respaldasse sua ganância.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ola, amigos.

Recebi algumas consultas sobre onde encontrar o texto, “Mensagem a Garcia”, e porque me referi tanto a Rowan.

Vamos por partes.

O texto está disponível na internet, mas, eu gosto particularmente, pela disposição e formato, deste endereço:

http://augustocampos.net/msg_garcia.pdf.

Vocês perceberão que Rowan, se não fosse por sua atitude, seria apenas um coadjuvante na história. Contudo, por sua abnegação, tornou-se personagem fundamental.

No texto há uma série de adjetivos, sejam escritos ou apenas nas entrelinhas, ligados a personalidade de Rowan (obstinado, destemido, prestativo,...).

O próprio autor faz algumas comparações com as personalidades profissionais dos ambientes corporativos de sua época e, a partir delas, vemos que pouco mudou.

Os adjetivos passividade, inabilidade, preguiça, acomodação, desatenção, indiferença, desleixo, entre outros, fazem referência ao universo tanto daquela época como nos dias atuais.

Bem, eu não concordo plenamente com o endeusamento a Rowan. Alguém que despreza os riscos pessoais impostos a si mesmo, que se lança numa missão sem ter o mínimo de conhecimento para avaliar os riscos que enfrentará, ou as possibilidades de sucesso e fracasso pode ser apenas mais um louco que bote todo a perder.

Percebo nele um desequilíbrio, uma supervalorização da vida profissional em detrimento ao lodo pessoal. Destinar a si mesmo, família e amigos um plano secundário em favor dos objetivos de um trabalho é algo muito questionável. As relações de trabalho são temporais, e existirão enquanto houver o interesse da organização nas habilidades da pessoa e nosso serviço for economicamente viável.

Quando o interesse acabar, a habilidade estiver defasada ou nosso custo for alto, a relação acaba.

Aí, nesse momento, talvez não haja mais a família e os amigos para dar consolo e estímulo.

quinta-feira, 3 de março de 2011

As mudanças e os seus reflexos

Há poucos dias estava conversando com uma pessoa sobre sua promoção e ela me confidenciava o que estava vivenciando.
De imediato lembrei de “Mensagem a Garcia”, um texto de Helbert Habbard, escrito em 1899 e ainda muito atual, que trata do comportamento humano.
A pessoa que conversava comigo é daquelas que, como Rowan, não fazem questionamentos ou põem empecilhos. Atravessam um país em guerra, a pé e só se dão por satisfeitas quando cumprem a missão. Os problemas são menores que o objetivo e, quando aparecem, são contornados ou eliminados.
Suas confidências tinha como pano de fundo as mudanças de comportamento das pessoas de sua unidade diante da sua mudança de posto, influenciadas pela própria mudança da unidade.
Adaptando a situação aos conceitos do Dr. Bruno Kopittike sobre ambiente corporativo e personalidade profissional, numa mudança deste porte tudo parte quase que do início e, necessariamente, passa pelas seguintes fases:
a) Chegada da tempestade: Esta é a fase que se estabelece com o início das mudanças. Caracteriza-se pela se busca de definições (o que fazer, quais são as novas metas e desafios, quem é o responsável pelo que, qual a estrutura hierárquica), ou mais que isso, pelas indefinições. É um momento de muito desconforto e insegurança na organização. Há muito esforço mas, pouco se anda.
b) O olho do furacão: O momento mais crítico para a equipe. É quando é definida a nova estrutura e atribuídas as responsabilidades. Surgem, então, os sentimentos de perda, os movimentos de resistência e os “abandonos do navio”.
c) A reconstrução: é a aceitação dos papeis. Essa é tão importante quanto desafiante para os lideres, pois eles tem que se esforçar muito para abreviar as fases anteriores afim de que a reconstrução comece o mais cedo possível. Porém, pouco depende dele. Depende da conscientização e da maturidade da equipe. A partir daí as informações começam a fluir.
d) Retomada do crescimento: É um marco para a sedimentação do trabalho. É a prova que o alinhamento das ações está certo. Neste estágio os trabalhos começam a ter resultados e vem os primeiros reconhecimentos, facilitando aparar as arestas de relacionamento.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Frases de Parachoque - Prorrogação

* Você quer ser feliz ou ter razão??

* Nunca desista de seu sonho!...você sempre vai encontrá-lo em alguma padaria!

* Nunca tive problemas com drogas ... só com a polícia.

* O bom não é ser importante: o importante é ser bom!

* O erro da vida não tem borracha que apague!

* O futuro depende dos seus sonhos! Por isto não perca tempo, vá para casa dormir.

* O mundo é chato pra quem é quadrado.

* O pessimista considera o sol um fazedor de sombras.

* O prazer dá o que a sabedoria promete.

* O sol nasce para todos; a sombra para quem merece.

* Os últimos serão os desclassificados!

* Quem rí por último não entendeu a piada

* O verdadeiro homem não é aquele que conquista várias mulheres, mas sim aquele que conquista a mesma várias vezes.

* Para que um olho não invejasse o outro, Deus colocou o nariz no meio!

* Preguiça é o habito de descansar antes de estar cansado.

* Todos os cogumelos são comestíveis. Alguns, apenas uma vez.

* O pessimista só vê as dificuldades, o otimista as subestima e o realista procura uma forma de contorna-las.


sábado, 8 de janeiro de 2011

Frases de parachoque - 2º tempo

Continuando a saga das estradas.





* Dê férias para a língua, trabalhe com a cabeça!

* Discurso deve ser igual a vestido de mulher, quanto mais curto melhor.

* É bom ser importante, mas importante é ser bom!

* É fazendo muita merda que se aduba a vida!

* Guarde seu silêncio, para que não fique escravo de suas palavras.

*Líder é alguém que você decide seguir até um lugar aonde não iria sozinho.

* Língua afiada separa até bons amigos.

* Lutar sempre, Vencer às vezes, Desistir jamais.

* Não aponte as falhas alheias com o dedo sujo.

* Não perca o bom humor, pois quem achar não devolverá.

* Nasci careca, pelado e sem dente. O que vier é lucro!

* No teatro do poder, todos são formados em artes cínicas!

* O melhor lugar para estar é perto de quem come e longe de quem trabalha.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Acho que o início do ano é o momento ideal para planejar o que se deseja fazer e avaliar o que não conseguimos fazer no ano que termina. Por isso, deve ser entendido como o final de um ciclo e o início de um novo.
A festa da passagem de ano na praia de Boa Viagem é uma tradição do Recife. Muitas pessoas vêm de outras cidades, estados e, até, de outros países para ver a queima de fogos, curtir a festa e, em conjunto, vibrar positivamente para que tudo dê certo.
Então, não é um momento em que caibam reclamações.
Contudo, não dá pra ficar quieto diante do FRACASSO do que deveria ser o marco da virada de ano.
A queima de fogos, promovida pela prefeitura, que antes ocorria em três pontos da praia, neste ano resumiu-se a um único ponto e, mesmo assim, foi muito tímida quando comparada as anteriores ou memso as realizadas em outras cidades menores.
Quem estava no centro da arena de shows não conseguiu vê-la. O tempo de duração, que anteriormente ficava entre 15 a 20 minutos, não passou de 10 minutos e com uma variedade de fogos limitadíssima.
A queima foi tão insignificante que era muito mais atraente olhar para outra promovida por um hotel da orla de Boa Viagem.
Outro fator que precisa ser revisto pela fiscalização da prefeitura é a apropriação de espaço promovida pelos “barraqueiros”. Eles espalharam cadeiras pela área destinada à platéia de tal forma que o espaço ficou reduzido, causando tumultuo e desconforto.
A Prefetura do Recife tinha motivos de sobra pra fazer uma festa muito maior e melhor e partilhar com sua população os avanços e as vitórias alcançadas em 2010.