terça-feira, 21 de setembro de 2010

O nordestino é acima de tudo um forte. (Euclides da Cunha)

Quis iniciar nossa conversa com essa frase porque nós nordestinos não nos valorizamos o bastante. E pior que isso, quando encontramos alguém que faz pouco da gente dessa terra, a maior reação que se esboça é um sorriso amarelo. São realmente pouco os que se indignam com as atitudes, dos “irmãos” de outras regiões do país, carregadas de desdem, rancor e preconceito.
Tivemos ontem, 21/9/2010, no SBT, o primeiro debate entre os candidatos a presidente com foco nas ações dirigidas ao nordeste.
Um dos candidatos faltou. Essa ausência soou de forma estranha para mim. “Quem não deve não teme”.
Outro espectro dessa ausência foi a falta de respeito ao nordestino, povo que está fazendo o diferencial favorável nas pesquisas.
Será que não há nada a dizer sobre as obras que diminuirão as distorções regionais, e que não estão andando? Qual é a sua visão de prioridades e necessidades?
Ao contrário disso preferiu nos gritar o seu silêncio, seu desrespeito, o seu desprezo.
Eu mereço mais que isso.

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