segunda-feira, 21 de março de 2011

Ola, amigos.

Recebi algumas consultas sobre onde encontrar o texto, “Mensagem a Garcia”, e porque me referi tanto a Rowan.

Vamos por partes.

O texto está disponível na internet, mas, eu gosto particularmente, pela disposição e formato, deste endereço:

http://augustocampos.net/msg_garcia.pdf.

Vocês perceberão que Rowan, se não fosse por sua atitude, seria apenas um coadjuvante na história. Contudo, por sua abnegação, tornou-se personagem fundamental.

No texto há uma série de adjetivos, sejam escritos ou apenas nas entrelinhas, ligados a personalidade de Rowan (obstinado, destemido, prestativo,...).

O próprio autor faz algumas comparações com as personalidades profissionais dos ambientes corporativos de sua época e, a partir delas, vemos que pouco mudou.

Os adjetivos passividade, inabilidade, preguiça, acomodação, desatenção, indiferença, desleixo, entre outros, fazem referência ao universo tanto daquela época como nos dias atuais.

Bem, eu não concordo plenamente com o endeusamento a Rowan. Alguém que despreza os riscos pessoais impostos a si mesmo, que se lança numa missão sem ter o mínimo de conhecimento para avaliar os riscos que enfrentará, ou as possibilidades de sucesso e fracasso pode ser apenas mais um louco que bote todo a perder.

Percebo nele um desequilíbrio, uma supervalorização da vida profissional em detrimento ao lodo pessoal. Destinar a si mesmo, família e amigos um plano secundário em favor dos objetivos de um trabalho é algo muito questionável. As relações de trabalho são temporais, e existirão enquanto houver o interesse da organização nas habilidades da pessoa e nosso serviço for economicamente viável.

Quando o interesse acabar, a habilidade estiver defasada ou nosso custo for alto, a relação acaba.

Aí, nesse momento, talvez não haja mais a família e os amigos para dar consolo e estímulo.

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