quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O que eu penso da internação compulsória para dependentes químicos.
Situações extremas exigem atitudes extremas,  
até que a normalidade retorne.

Realizei um trabalho numa cidade onde a realidade do crack é muito pior que a vivenciada aqui e a insegurança de andar nas ruas, relatada pelas pessoas de lá era tão assustadora quando a imagem dos zumbis que perambulavam pelos espaços públicos.
Dessa constatação percebi que dar (sensação) segurança aos trabalhadores, estudantes, turistas e demais pessoas é zelar pelos direitos humanos das pessoas que estão produzindo pela sociedade.
Não estou dizendo que os dependentes químicos devam ser tratados como uma "coisa". Afirmo que a sua dignidade de cidadão deve ser restaurada, tirando-o da marginalidade e recolocando ele no centro da cidadania, como alguém que produz algo para o seu semelhante. Para tanto deve receber tratamento, mesmo que contra sua vontade (se é que alguém numa especie de surto ou transe, possa ter vontade própria).

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