domingo, 10 de janeiro de 2010

É tudo uma questão de cultura.


Há uns dias atrás, durante a correria das compras de final de ano, estava num dos shoppings da cidade quando conheci um senhor falante, muito “gente fina”.
A conversa começou pela dificuldade de arranjar uma mesa para fazer um lanche. Nosso comentário ficava em torno das pessoas que ocupavam as mesas, com mais cadeiras que as quatro convencionais, eram 6, 8 e até mais pessoas para por a conversa em dia, sem darem a mínima para aqueles que pretendiam fazer uma refeição.
Conseguimos por fim uma mesa e continuamos a conversa. Ele um engenheiro de segurança do trabalho, trabalhando numa industria no complexo de Suape, casado e com um filho começando o curso de Fisioterapia.
Por falar que trabalhava em Suape, direcionei nossa conversa para a questão ambiental. Foi uma grande conversa.
Ao final do lanche, nos dirigimos ao quiosque para pagar o estacionamento e fomos para o piso em que os carros estavam estacionados.
Qual foi minha surpresa, quando ele se dirigiu a uma vaga reservada para idoso, deficiente ou gestante. Por brincadeira perguntei: Rapaz que é isso? Usando uma vaga especial? Não me diga que você está grávido?
E como resposta ouvi: "Como ninguém estava vendo, ai eu deixei aqui!".

Me despedi e sai de fininho.
A responsabilidade social começa necessáriamente pelas pequenas coisas. São coisinhas do cotidiano que fazem a grande diferença: Não jogar lixo no chão, agradecer a que te presta algum tipo de serviço, respeitar aos que por algum motivo tem a redução ou dificuldades em sua capacidade de locomoção, facilitar o caminho de quem saí do elevador e só depois entrar.

Levar vantagemem tudo realmente não combina com "gente fina".

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