quinta-feira, 18 de março de 2010

Na contramão da responsabilidade ambiental.

Uma das justificativas do governo para a redução do IPI para a indústria de veículos era que, além segurar os empregos dos metalúrgicos, isso seria bom para o meio ambiente pois, carros mais novos lançam menos poluentes na atmosfera.
É verdade que com os recursos tecnológicos os veículos novos poluem menos que os mais antigos.
Contudo, não é verdade que para cada veículo novo saídos das concessionárias um veículo velho deixaria de rodas nas ruas das nossas cidades.
Assim sendo, a frota total aumentou. Então temos veículos novos e velhos lançando resíduos no ar. Os carros velhos, vão para oficinas “pé de escada” e lá as peças velhas são descartadas em qualquer lugar, sem nenhum controle. O óleo e despejado nos esgotos, contaminando a água e o lençol freático.
Os carros velhos, que consomem gasolina, continuarão a abastecer seus tanques e jopgar chumbo e outros resíduos no ar. E os novos, que deveriam usar preferencialmente o etanol, não encontram nas bombas vantagem econômica para usá-lo como alternativa menos agressiva ao meio ambiente.
E por ai o Brasil e incentivado a poluir mais.

E quem sai ganhando? Os bancos, com taxas de 12% ao ano mais correção monetária(para financiamento das atividades produtivas); Os cartões de crédito, com taxas de 8% ao mês; As montadoras, com carros populares a mais de 15 mil dólares; As seguradoras; as multinacionais do petróleo; a industria do plástico; As construtoras, “consertando as ruas esburacadas.....

E por falar em discurso, o que pensar do pré-sal?

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