sexta-feira, 5 de março de 2010

Padronização é para facilitar

Qual a finalidade de se adotar um padrão?

Elevar o grau de qualidade? Adotar um modelo que melhor se adéqua as necessidades? Melhorar o intercâmbio entre coisas que se relacionam?
A respota é sim as três as perguntas anteriores.
Mas, a adoção de um padrão tem como objetivo maior tornar as coisas mais fácies, pois serião seguidas pela maioria (consumidores e fornecedores).
Quem não se lembra do “padrão” de tomada adotado pela ABNT. É bem verdade que ele se apresenta bem mais seguro que os modelos anteriores.
Contudo, os especialistas afirmam que esse mesmo nível de segurança seria atingido com pequenas modificações na tomada de energia, ou no plug dos aparelhos eletrônicos, que já existiam.
A segurança do modelo adotado (ou imposto) pelo Brasil, foi atingida por causa do rebaixo em seu encaixe. Esse mesmo rebaixo poderia ser aplicado a qualquer modelo existente.
Outra modificação que elevaria a segurança seria a substituição do pino metálico do plug, por pinos plásticos, com uma ponta metálica. Essa solução já é adotada nos países asiáticos.
E quais as conseqüências da adoção deste modelo?
Para quem sai do Brasil são bem poucas. O plug fica apenas um pouco mais saliente na parede, em função do seu alongamento para encaixe no rebaixo da tomada brasileira.
Porém para quem vem ao Brasil é bem mais grave. As tomadas dos aparelhos americanos (pinos paralelos chatos), ou as tomadas de três pinos (tomadas de computador) não se encaixam em nossas tomadas. Os plugs do modelo europeu (pinos redondos), por não entrarem no rebaixo, teriam uma área de contato muito pequena e poderiam aquecer, pelo mau contato, ou desprender da tomada causando acidentes.
Em 2009, a ANVISA , estabeleceu uma infinidade de normas para a importação de material cirúrgico sem látex.
Como as importadoras não conseguem comprar esse material em conformidade com as exigências da ANVISA, o mercado está desabastecido.
A conseqüência direta, do excesso de exigências, está refletida no cancelamento de cirurgias em pacientes com mielomeningocele, pela AACD, pois esses pacientes apresentam uma intolerância ao látex.

A padronização existe para facilitar e não dificultar.

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