quarta-feira, 7 de setembro de 2011

10 anos depois

Dez anos é muito tempo! E nesse período muitas das coisas que vivenciamos  sublima-se e acabamos por esquecer. 

No entanto, quando um fato é marcante nem acreditamos que tanto tempo já se passou, continuamos com aquela  sensação que foi ontem.


Continuo acreditando que os bombardeios a Hiroshima e Nagasaki foram
os primeiros e maiores ataques terroristas em grande escala da humanidade. 

Contudo, como eu não os presenciei, só os conheço por literatura e documentários, é difícil ter a percepção exata do que ele foi e representou para sua época.

Vivemos num mundo de informações globalizadas. Fatos que acontecem em lugares que nem se imaginam existir, entram pela televisão como se acontecessem do outro lado da janela e suas implicações também tem a mesma amplitude.


O 11 de setembro, me fez experimentar sensação de insegurança, um desconforto até então inédito pra mim.

Se o Tio San, com seu poder bélico, tecnologia, orçamento militar astronômico e tudo quanto é de mais moderno, não pode prever nem defender o país mais poderoso do mundo da audácia de um grupo de terroristas, o que será de nós do pais de Pindorama. 
Como um povo festeiro e até ingênuo poderia enfrentar uma ameaça dessa?

Há 10 anos convivemos (e aprendemos a lidar) com esse medo. Mas, nos chocamos quando vemos novamente as imagens e temos a certeza que os dias jamais serão com antes.

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