quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Desabafo

Acho que devo começar essa postagem confessando que sou cristão. Porém, minha fé não me dá o direito de impelir aos demais minha crença, sejam eles cristão ou não.

A cada dia que passo fico mais convencido que não há nada mais inútil que vereador.
Suas atividades mais importantes são dar nomes a logradouros e criar projetos de lei para dar cidadania a ilustres personalidades, que na maioria das vezes não fizeram nada de importante para a cidade (Vide o caso de Joelma e Chinbinha para o Recife)

Os exemplos são tão absurdos que bairam o surreal.  
O vereador evangélico André Ferreira, Recife, criou um projeto de lei instituindo o dia municipal da marcha para Jesus, indo de encontro ao preceito constitucional do Estado laico.
O parlamentar pode ser eleito por comunidade religiosa, étnica, de gênero e até profissional. Contudo, deve se portar de forma isenta, sem privilegiar qualquer segmento da população.
Se realmente tivesse senso público, no mesmo projeto de lei, instituiria o dia da caminhada para Ala, Tupã, Buda... 
O seu gesto foi apenas para agradar aqueles que o levaram a Casa José Mariano, pensando no próximo pleito.Um outro  projeto da Camara de Recife, modifica a composição da casa legislativa, com base na PEC 58, acrescentando 2 novos inúteis aos cofres públicos.

Tenho a mais absoluta convicção que este pais precisa de uma reforma política, discutida com a sociedade pra ontem.

Na contra mão dos gastos públicos com futilidades e verbas de gabinete, o governo federal tenta emplacar mais um novo imposto para arcar com os gastos com a saúde, tendo como inspiração a CPMF, já rejeitada pelo povo. Diz que tem que achar novas fontes para cobrir os novos custos.
Essa nova fonte poderia ser a economia gerada com o fim de muitos cargos públicos: ⅓ dos senadores e deputados federais, 50% dos deputados estaduais e todos os vereadores.
E tem mais, os atuais  24 ministérios, 9 secretarias da presidência e 6 órgãos, totalizando 39 orgãos, todos com status de ministério, poderiam ser reduzidos, facilmente, a 12 ou 15 ministérios. Imaginem vocês a economia que se faria com o fim dos cargos comissionados desses 24 a 27 orgãos.

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