sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O que responder sobre o porquê da saída do último emprego.


No quesito perguntas mais freqüentes, Uma das mais repetidas é esta:
- O que devo responder ao entrevistador quando ele me perguntar porque saí do ultimo emprego?

Como não é difícil adivinhar, quem faz esse tipo de pergunta é porque não tem boas histórias a contar. A maioria delas são ponteadas por verbos que não soam bem no particípio passado como: perseguido, injustiçado, assediado, enganado....
Para quem foi vítima de um desses acidentes profissionais, a frustração e a raiva parecem uma melancia na garganta. E a melhor maneira de desentalar essa angustia é contar o caso aos confidentes preferenciais, os chamados entes queridos, compreenda-se amigos, parentes e paixões.
Obviamente, algum ente querido reagirá da forma como se espera que ele reaja, acreditando em tudo que foi contado, apoiando e compartilhando da frustração e da irritação.
Ai vem a entrevista com a inevitável pergunta: Porque você saiu de seu último emprego?
Vamos lá. Entrevistadores também são entes queridos na vida pessoal, mas não quando estão entrevistando um candidato.
O papel do entrevistador é arrancar o máximo de informações. Ele pode até dar a impressão de que está concordando com a história que o candidato está contando, pode passar uma imagem de empatia, mas nunca assumirá o papel de juiz. Ele não decidirá se o candidato estava certo ou errado, nem ligará para a empresa para escutar a versão dela.
Simplesmente, após entrevistar vários candidatos, o entrevistador irá optar por um que preencha os requisitos técnicos e acadêmicos da função e que não tenha tido problemas no emprego anterior.
Portanto a recomendação seria: Nunca solte os cachorros numa entrevista. No máximo, fale da empresa com neutralidade e de preferência fale bem dela.
Mas isso não seria mentir?
Não. Seria limitar a resposta aos poucos aspectos positivos e guardar as mágoas com a ex-empresa, o ex-chefe ou os ex-colegas para compartilhá-las apenas com seus entes queridos.
Max Gehringer (11/8/09 – Rádio CBN)
Como não é difícil adivinhar, quem faz esse tipo de pergunta é porque não tem boas histórias a contar. A maioria delas são ponteadas por verbos que não soam bem no particípio passado como: perseguido, injustiçado, assediado, enganado....
Para quem foi vítima de um desses acidentes profissionais, a frustração e a raiva parecem uma melancia na garganta. E a melhor maneira de desentalar essa angustia é contar o caso aos confidentes preferenciais, os chamados entes queridos, compreenda-se amigos, parentes e paixões.
Obviamente, algum ente querido reagirá da forma como se espera que ele reaja, acreditando em tudo que foi contado, apoiando e compartilhando da frustração e da irritação.
Ai vem a entrevista com a inevitável pergunta: Porque você saiu de seu último emprego?
Vamos lá. Entrevistadores também são entes queridos na vida pessoal, mas não quando estão entrevistando um candidato.
O papel do entrevistador é arrancar o máximo de informações. Ele pode até dar a impressão de que está concordando com a história que o candidato está contando, pode passar uma imagem de empatia, mas nunca assumirá o papel de juiz. Ele não decidirá se o candidato estava certo ou errado, nem ligará para a empresa para escutar a versão dela.
Simplesmente, após entrevistar vários candidatos, o entrevistador irá optar por um que preencha os requisitos técnicos e acadêmicos da função e que não tenha tido problemas no emprego anterior.
Portanto a recomendação seria: Nunca solte os cachorros numa entrevista. No máximo, fale da empresa com neutralidade e de preferência fale bem dela.
Mas isso não seria mentir?
Não. Seria limitar a resposta aos poucos aspectos positivos e guardar as mágoas com a ex-empresa, o ex-chefe ou os ex-colegas para compartilhá-las apenas com seus entes queridos.


Max Gehringer (11/8/09 – Rádio CBN)

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