sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Um paralelo sobre as emoções do futebol na política
As cenas vistas em todas as partidas tiveram elementos de fortes emoções, tanto do lado dos que obtiveram o sucesso quanto do lado dos que herdaram o fracasso.
Gostaria de parar de pensar exclusivamente no futebol para fazer um fazer um paralelo com as reações dos torcedores apaixonados por suas cores, levando essas emoções para situaçõs do nosso cotidiano e que nos deixam pensativos nopapel de nossos parlamentares.
Imaginemos a seguinte cena: No saguão do aeroporto uma “galera”, empunhado faixas e cartazes, gritando palavras de ordens contra a falta de ética, recepciona o seu “representante” no congresso, de forma enérgica por ter ele votado favoravelmente a um projeto, o qual havia se declarado contrário durante a campanha eleitoral. O deputado se escondendo, constrangido pela situação, tenta fugir por outra porta quando esbarra com outro grupo que cobria o seu plano “b” e recebe uma avalanche de ovos e tomates podres do tamanho da indignação do seu eleitorado.
Vamos agora imaginar o Inverso: No saguão do aeroporto uma platéia efusiva e ruidosa recebe aquele deputado que conseguiu aprovar um projeto que beneficia seu estado, atraindo empregos, renda, turismo e oportunidade de negócios. É conduzido ao seu carro nos ombros no povo, que o segue em uma carreata espontânea fazendo um buzinaço.
Comparando com a situação vivenciada pelas torcidas do Curitiba e do Flamengo os sentimentos foram bem próximos.
A diferença é que em si tratando do resultado de um campeonato pouco ou nada muda na qualidade de vida dos torcedores.
Mas, quando a situação é a política as interferências no nosso cotidiano são inúmeras e muito danosas. Mexe com a educação, saúde, economia e com as perspectivas de vida de toda uma comunidade. Afeta diretamente a nossa qualidade de vida.
O dinheiro arrecadado através dos impostos deve ter um fim público e não privado. Não pode ser arma de barganha de interesses pessoais. O seu destino é coletivo.
Por fim, vemos que o combustível que moveu o Flamengo ao título foi o amor de sua torcida. Esse foi o grande estímulo aos jogadores e equipe técnica.
Sua torcida cobrou dos que defendiam, dentro de campo, suas cores um melhor desempenho no momento em que o seu time não ia bem.
Prestigiou sua equipe na arrancada final e comemorou com ela o seu título.
Quanto aos torcedores do Coritiba, resta-lhes aprender com os erros.
Já dizia Tomas Edson: “Ainda não aprendi a fazer a lâmpada, mas já aprendi 2000 maneiras diferentes de como não fazê-la”.
Quanto a nós bichos políticos, resta-nos mostrar a aqueles em quem votamos que o controle remoto está em nossas mãos e que nas próximas eleições podemos reelegê-los ou jogá-los ao ostracismo, de acordo com o sentimento gerado por sua atuação e conduta.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
A curiosidade como alavanca do conhecimento.
Algumas atitudes das crianças me deixam ate com certa inveja: A curiosidade, a abrangência de sua vontade de conhecer e a falta de medo de errar.
Para Murilo Juchem, “a curiosidade cumpre seu papel de alavanca que impulsiona o homem a buscar a informação e, através desta, a construir o conhecimento”
Ninguém dá conhecimento a ninguém. O que fazemos é dar informações e quem as recebe tem a condição de transformá-la em conhecimento através da análise, da compreensão, do experimento e da incorporação dela aos seus conceitos.
É nisso que as crianças nos dão verdadeiras lições.
Estão sempre observando o mundo a sua volta, dispostos a absorver o máximo de informação possível.
Não tem um ponto fixo de curiosidade. O que aparecer a sua frente é algo a ser investigado e explorado.
Se durante a experimentação algo não sair a contento, começa novamente ou abandona porque não lhe deu satisfação ou foi instigante o suficiente.
E o que nós fazemos com nossos filhos? Durante o seu crescimento forçamos a instalação de filtros que os fazem “aprender” que o mundo é cheio de normas e critérios, métodos e disciplinas. E assim vamos tolhendo a curiosidade, limitando sua criatividade.
Outro ponto em que os pequenos nos dão um banho é na capacidade de compor novos grupos. Mas esse assunto fica para um outro encontro.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Deu no Jornal (Diario On Line 27/11/09)
Um avanço ambiental inegável para o Recife, mas cercado de informações conflitantes. É dessa forma que está sendo encarado, nos bastidores da política local, o episódio da aprovação por unanimidade do projeto de lei que proíbe a construção de uma usina de triagem e geração de energia através do lixo na área do Engenho Uchôa, na zona sul da cidade.
Ao mesmo tempo em que proíbe a instalação da usina pela PCR no local, o projeto de lei elaborado pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara não prevê a proibição de outros tipos de empreendimento ou edificação nessa região.
Contrariando o desejo do prefeito João da Costa (PT) de construir uma usina que solucione o problema dos resíduos sólidos em parte do terreno de reserva de mata atlântica, todos os vereadores, inclusive os governistas, votaram pela proibição da unidade na tarde da última quarta-feira.
O projeto seguirá para análise do prefeito, que terá duas opções: sancionar ou vetar a matéria, que, no segundo caso, seria novamente votada pela Câmara Municipal, desta vez em caráter definitivo.
A discussão ganhou contornos diferentes desde o último dia 19, quando um consórcio de empresas apresentou ao prefeito do Recife um projeto de construção de um grande complexo imobiliário, incluindo um estádio de futebol para 30 mil pessoas destinado ao Clube Náutico Capibaribe, além de um hotel e um conjunto residencial. Orçado em R$ 300 milhões, o projeto privado ficaria numa área de 140 hetares entre a BR-101 e a Avenida Recife, no bairro de Jardim Uchoa, num perímetro próximo ao terreno destinado à usina de lixo.
Transformado em Área de Preservação Ambiental (APA) desde 1996, o Engenho Uchôa tem 192 hectares e engloba 12 bairros no Recife, entre eles Jardim São Paulo, Ibura, Areias, Tejipió e Barro. A APA inclui uma reserva ecológica estadual, de 20 hectares, criada pela lei municipal nº 9.989 de 1987. Os critérios de preservação levam em conta a proteção do relevo, do solo, do sistema hidrográfico e do meio ambiente urbano. Por representarem propostas antagônicas, especula-se que os projetos da usina de lixo e do empreendimento imobiliário não poderiam coexistir.
Enquanto isso, moradores do entorno lutam para que a área verde seja preservada e rejeitam as duas propostas. O líder da bancada governista na Câmara, Josenildo Sinésio (PT), afirmou que o projeto só foi aprovado por unanimidade porque a bancada governista estava concentrada na aprovação de outras três matérias prioritárias na mesma sessão. "Isso ainda envolverá muita discussão, mas eu tenho a impressão de que o prefeito veta essa proposta. Se o prefeito vetar, a bancada (governista) seguirá o veto dele", garantiu o petista, que também votou a favor do projeto de lei proibindo a usina.
Integrante da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, o vereador da oposição Daniel Coelho (PV) preferiu ressaltar os danos ambientais que, segundo ele, a construção da usina de lixo causaria. "Essa aprovação vem num momento bastante simbólico". Integrado pelas empresas Lusoarenas, Camargo Correia, Patrimonial Investimentos e Conic Souza Filho, o consórcio privado que pretende construir o estádio do Náutico promete "reestruturar, reabilitar e requalificar uma área total de 140 hectares localizada no bairro do Jardim Uchoa".
A Prefeitura do Recife informou que só vai se pronunciar sobre o assunto quando receber o projeto.
A reservaEngenho Uchôa em números:
- Tem 192 hectares de área.
- Integra 12 bairros do Recife.
- Foi transformado em Área de Proteção Ambiental (APA) em 1996.
- A APA inclui uma reserva ecológica estadual de 20 hectares criada em 1987.
- Há 270 mil pessoas morando no entorno da mata do engenho.
Repoortagem de André Duarte para o Diário de Pernambuco On line.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Perguntas para guiar um projeto
É cada vez mais comum a participação das pessoas no desenvolvimento de projetos nas empresas onde trabalham e, consequentemente, é cada vez maior o número de problemas desses projetos.
Esse envolvimento se deve a idéia que quem põe a mão na massa é quem melhor conhece as dificuldades da atividade, o especialista na ação. Apenas conhecer o que se faz não é o sufuciente. É necessário que se conheça também os rigores de um projeto para relevar pequenos detalhes que, para o projeto como um todo, são importantes.
Antes de envolver as pessoas nessa “novidade”, elas deveriam ser “qualificadas” para compor uma equipe de trabalho. Conhecer o básico para compor um projeto.
Na literatura disponível, encontramos uma certa variação quanto aos requisitos de um bom projeto, contudo o básico necessário e suficiênte se consegue respondendo as seguintes perguntas:
1. QUE?: Definindo a natureza do projeto, caracterizando a organização e sua posição no mercado;
2. PORQUE?: Justificando o que motivou a sua realização;
3. PARA QUE?: Definindo os objetivos e metas;
4. A QUEM?: Definindo o seguimento de mercado que vai atingir, caracterizando o publico (clientes) e quando necessários os consumidores/beneficiário;
5. ONDE?: Localização e abrangência, rede e canais de distribuição;
6. COMO?: Explicitando Metodologia de produção/criação, definindo as etapas, as atividades e fazer e distribuir o produto ou serviço;
7. QUANDO?; definindo um cronograma detalhado;
8. QUEM FARÁ?; Especificar as características das pessoas que trabalharão no projeto, suas responsabilidades e autonomia;
9. COM QUE SERÁ FEITO?: Especificar os recursos materiais (máquinas / equipamentos / ferramentas) necessárias e Recursos Materiais
10. COM QUANTO SERÁ FEITO?: Detalhar os recursos financeiros necessários, de preferência como um cronograma financeiro.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Deu no Jornal do Commercio - 19/11/2009
A água bruta do Rio São Francisco vai passar a ser cobrada para todos que apresentam um consumo a partir de quatro litros por segundo, incluindo os que fazem a agricultura irrigada, as empresas de saneamento das cidades ribeirinhas, indústrias e os futuros usuários do projeto de transposição das águas do Rio São Francisco.
Primeiro, vende-se a idéia que a transposição é para incentivar a agricultura e levar o desenvolvimento as área secas do sertão, acabando com a fome... Depóis, vem a fatura
domingo, 15 de novembro de 2009
qualidade no Serviço público: Utopia ou Utopismo
Isso me deu saudade das conversas que tinha com os colegas que vivenciavam processos de implantação de sistema de gestão da qualidade nas empresas em que trabalhavam.
O conceito de qualidade é, ainda, algo relativo. Depende da cultura, dos objetivos e do foco do negócio.
Fazendo uma pesquisa na internet encontrei as seguintes definições:
1) Em relação ao sentimento de quem recebe um produto ao serviço, a o que se chama de qualidade subjetiva. E é expressa pela seguinte idéia: “Não sei ao certo o que é qualidade, mas eu a reconheço quando a vejo”;
2) Diante da inevitável comparação entre produtos semelhantes, podemos entender a qualidade como: “O produto que possui algo que o diferencia dos concorrentes em valor agregado”;
3) Quando o foco está na busca pela padronização do produto, a idéia que sintetiza o que é qualidade esta em “É fazer a coisa certa, da primeira vez e sempre”;
4) Diante dos processos de manufatura o conceito de qualidade está associado a “seguir rigorosamente as especificações e requisitos na busca pelo defeito zero”;
5) Já quando o foco da qualidade está em atender os desejos dos clientes, a qualidade é definida pela adequação do produto ou serviço as expectativas de seus usuários.
Este último, em minha opinião, é o que está mais próxima a realidade.
voltando ao gestor do início do texto, o direito público, que é a linha de conduta para os órgão e entes públicos, deixa claro que os atos dos órgãos da administração pública, que são praticados por seus representantes e funcionários, devem atender aos princípios da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.
É mais que obvio que o serviço público é um ótimo local para aplicação dos conceitos da qualidade, afinal de contas todos eles se baseiam e leis, normas e resoluções.
E tudo pode, e deve, ser traduzido em procedimentos.
Os processos não deveriam depender das relações entre os participantes (para atender ao princípio da impessoalidade dos atos públicos) mas não é bem assim que a banda toca. Deveriam ter prazos claros e definidos (para atender ao princípio da eficiência e publicidade) mas o buraco negro das burocracias absorve tudo, até nossa paciência.
O atendimento deveria ser célere e objetivo pois os entes públicos só podem fazer o que a lei define (esses é o principio da legalidade), mas encontramos uma coletânea de reticências e a cada vez que voltamos há uma nova pendência.
Diante das declarações dos gestores públicos, que “estão comprando material”, “construindo prédios” e “equipando os setores” temos a percepção que o simples gastar o dinheiro público resolve os problemas, mas não é bem por ai.
De que adianta um belo hospital sem médicos, enfermeiros e pessoal administrativos bem treinados e motivados, em número suficiente (nem falta nem excesso) para atender a demanda, com material de boa qualidade e em quantidade suficiente.
De que adianta escolas sem professores, estudantes sem material didático, pessoas sem perspectivas de futuro.
Onde fica a eficiência dos recursos financeiros aplicados. Onde fica a transparência traduzida na Publicidade dos atos. Onde fica retidão ética dos objetivos sintetizados pela Legalidade, Impessoalidade e Moralidade.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Cuidado com o excesso de bom humor no trabalho.
Como vai o seu humor?
Se a resposta for “vai muito bem, obrigado!”, você está de parabéns! ou, talvez, nem tanto.
O bom humor é considerado por todos um sinal de inteligência. Traduz-se na capacidade perceber, diante de situações difíceis, uma dimensão maior nos aspectos positivos e menor aos negativos.
Quando o humor está presente em situações onde o ator do fato é a própria pessoa, isso ressalta a capacidade que a pessoa tem de correr riscos e não ter medo de ser vista como ridícula ou de fracassar em seu intento.
O bem humorado é sempre uma pessoas que esta acompanhada e que consegue, até com certa facilidade, trazer para junto de si outras pessoas para realizar coisas em conjunto, consegue canalizar esforços para um objetivo comum.
Contudo, ter bom humor, principalmente no trabalho, não prescinde do bom senso. Fazer brincadeira onde se exponha o colega a situações constrangedoras ultrapassa as regras de civilidade e da boa convivência.
A aqueles que divertem a si e aos outros com a exploração da inocência alheia. Neste sentido cabe-lhe muito mais o títulode "chato de plantão". Seu tipo de humor está mais para o Bullying, expondo suas vítimas a situações constrangedoras tornando o clima pesado.
Os chatos de plantão têm a capacidade de dividir grupos, colocando de um lado a “platéia” e do outro suas “vítimas”. Aos poucos vai construindo um imenso abismo entre os dois lados.
A pesquisadora Lígia Guerra (http://www.ligiaguerra.com/) aponta que “o grande erro desses chatos é pensar que ter um comentário irônico ou uma piada de mal gosto na ponta da língua faz com que uma pessoa seja vista como espirituosa”.
Lígia conclui que “Certamente em alguns momentos, uma boa piada ou um comentário inteligente caem como uma luva. No entanto, é preciso ter alguns cuidados para saber exatamente que momentos são esses, especialmente no ambiente de trabalho”
Para ela, alguns cuidados devem ser tomados.
1) Analise o nível de intimidade que você possui com o seu interlocutor, Isso pressupõe que você conheça a personalidade dos outros;
2) Nunca, em hipótese alguma, conte piadas com conteúdos preconceituosos, piadas que envolvam opções sexuais, doenças, mulheres, negros, religiões ou diferenças culturais;
3) Se você quiser fazer algum comentário ‘bem humorado’ sobre uma determinada situação, certifique-se de que é o momento ideal;
4) Não conte piadas por telefone, isso é terrível!;
5) Cuidado com os e-mails que você envia. As mensagens devem ser avaliadas e filtradas antes de serem encaminhadas para os seus amigos e contatos na net;
6) Se não tiver dom para ser engraçado, cale-se; cative as pessoas com outras qualidades que possuam mais relação com o seu perfil.
7) Até as piadas que você conta e comentários que você tece devem ter caráter positivo, devem estimular as pessoas e não diminuí-las.
Ela ressalta ainda que “O bom humor é uma questão de estado de espírito e ele pode se revelar de muitas formas, principalmente através de gentilezas, não apenas através de sorrisos”.
Nas nossas relações de trabalho, Nas relações pessoais e em qualquer outro ambiente, emque hajam pessoas interagindo, devemos redobrar o cuidado com os sentimentos das pessoas. Isso é tão somente uma forma de respeito pelo próximo.
Até com pequenos gestos, ou memso com um tom mais rispido em nossa voz podemos magoar pessoas e desconstruir um clima propício.
A prática de apelidar, de contar piadas e fazer brincadeiras podem ser ótimas, desde que tenham o poder de fazer as pessoas se sentirem queridas ou engrandecidas.
“A arte da convivência exige de nós a maestria de percebermos que cada pessoa é exatamente como um instrumento musical, através do qual podemos tirar as melhores ou as piores notas”, (Lígia Guerra).
Visitem a página dela, vale a pena.
Lígia Guerra (http://www.ligiaguerra.com/) é pesquisadora, analista de orientação junguiana, formada pela PUC do Paraná, é especialista em Psicologia Analítica, Especialista em Psicologia do Trabalho, desenvolve trabalho de orientação de carreira com adolescentes e adultos, palestrante e consultora empresarial.
domingo, 25 de outubro de 2009
Matriz Energética Brasileira: Da crise a esperança
Neste livro, o autor faz uma análise do sistema energético brasileiro. Descreve o desenvolvimento da nossa matriz energética, com riqueza de detalhes, desde os tempos do Brasil Imperio até 2003. Analisa as razões e a força da implementação do sistema hidroenergético e as incursões passadas em fontes de energia renovável como o biodiesel, pro-alcool, biomassa, entre outras e as novas tecnologias para produção de energia eólica, solar, nuclear e até dos movimentos da ondas do mar.
Um dos pontos que mais me chamou a atenção foi o programa de biodigestores para obtenção de gás a partir da decomposição de materia orgânica. No final da década de 70, e durante parte da década de 80, universidades e órgãos do governo pesquisaram e desenvolveram modelos de biodigestores adequados a pequenos produtores rurais com a finalidade de produzir energia em locais onde as redes elétrica não alcançavam.
O gás produzido poderia fazer funcionar fogões e fornos, motores de geradores elétricos, máquinas, aquecedores e, até, tratores.
Ao final obtinham como subproduto (mas nem por isso menos importante) um adubo orgânico de excelente qualidade a um custo irrisório.
As atuais pesquisas atestam que o gas metano produzido pela fermentação de materia orgânica é um dos dos responsáveis do aquecimetno global e a única maneira de eliminar seus efeitos nocivos é faer a sua queima total.
Então, a ideia de se valer do gas dos biodigestores para movimentar motores, maquinas e aquecedores antecipava o que se prega hoje para o tratamento adequado de resíduos e o reaproveitamento de material.
O autor faz um paralelo com o que acontece na china, onde os biodigestores são responsáveis pela geração de energia da maior parte das comunidades rurais daquele país e aponta que o Brasil andou na contramão com o incentivo a energia gerada pelas hidroelétricas e termoelétricas (que absurdamente consomem combustíveis fosseis), matando esse programa e suas pesquisas de desenvolvimento.
Nas grandes áreas metropolitanas do país, o lixo é um dos maiores problemas, tanto pelo volume quanto pela degradação, jaá que não há um tratamento adequando para esses resíduos tóxicos.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Recursos Humanos.
Quais são os seus valores?
Assimilar os valores da empresa é fundamental para um bom trabalho, mas os pessoais não devem ficar de lado.
As empresas criam naturalmente seus valores para que estes possam representá-las e defendê-las da melhor maneira perante os stakeholders.
Mas como surgem ou são criados e perpetuados estes valores, estas crenças?
Eles surgem através do histórico da empresa, dos valores pessoais dos fundadores, da adoção de práticas sustentáveis e das próprias ações frente às demandas do dia-a-dia que fortalecem seu DNA, entre outros meios.
É correto dizer, então, que quando admitidos, levamos para o novo ambiente não apenas nossas expertises profissionais; levamos também integridade, beleza, vigor, lealdade, seriedade, humor, ética, inteligência e comprometimento. Ou seja, levamos valores positivos e alguns negativos, que cada um de nós conhece muito bem.
E o que levamos quando saímos da empresa?
Mantemos nossos valores pessoais e a passagem por uma empresa não é nada mais do que um ciclo que teve começo, meio e fim. Ponto final. E certamente sairemos mais fortes para os novos desafios que virão.
É preciso uma percepção aguçada e inteligente para extrair aquilo que de melhor aconteceu enquanto lá estávamos. O resto? Delete!
Não há como mudar esse roteiro. Trocam-se os atores e cenários apenas. Assim colocado, esta história de “vestir a camisa” precisa ser melhor entendida. È necessário evitar uma blindagem imaginária, que soe falsamente aos ouvidos pouco atentos de alguns profissionais. Este sim é tipo do comportamento que não cria valor algum.
O que lhe parece mais importante? Os seus valores ou vestir a camisa da empresa?
Por Mauro Bianco (diretor - SPS Consulting. E-mail: sps@spsconsulting.com.br)HSM Online 19/10/2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Tributo aos porfessores
Tive em minha vida muitos exemplos bons professores desde os tempos de ensino primário (naquela época se chamava assim).
Diozena, Cazé, Reginaldo, Graça, Leonel... E muitos outros que, Infelizmente pelo tempo, não lembro mais o nome.
Tempos difíceis para se conjugar o verbo ensinar em escola pública com a falta de liberdade imposta pelo regime militar.
Imagino o quanto era difícil para alguns desses professores ensinar OSPB (Organização Social e política do Brasil) em tempos de exceção e AI5. Ter que dar lições de civismo sem poder falar no papel da liberdade dentro da democracia.
Esses tempos passaram, mas seus ensinamentos não. Foi graças a esses mestres de antigamente que nasceu em mim o gosto pelo constante aprender.
Ai veio a faculdade e novamente encontrei pessoas inspiradoras, espremidas entre a mesa e o quadro negro, que assumiram a missão de passar conhecimento como meta de vida.
Ano passado voltei à sala de aula, e tive novamente o prazer de ter bons professores. PESSOAS dispostas a dividir e somar seus conhecimentos e experiências a de seus alunos.
Esse curso rendeu, para mim, além de novos saberes grandes e caros amigos, tanto do lado dos que estavam lá para ensinar, quanto do lado dos que queriam aprender. E o ambiente se mostrou tão fértil que os estudantes também tinham algo a ensinar e não se faziam a menor cerimônia em partilhar suas experiências.
Peço licença a todos para dizer aos meus eternos mestres MUITO OBRIGADO.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Memória Urbana
De mutilação em mutilação, o Recife vai se tornando uma cidade inimiga de sua memória.
Quase 40 anos depois da polêmica derrubada da Igreja dos Martírios, para dar passagem à Avenida Dantas Barreto, a paisagem urbana continua sendo modificada - para muito pior - por interesses políticos, econômicos ou, o que é ainda mais surpreendente, pelo desconhecimento e insensibilidade dos gestores públicos.
Enquanto um casarão e dois outros imóveis que faziam parte da Antiga Casa de Saúde São José, no Poço da Panela (Zona Norte), vinham abaixo para desocupar o terreno - que vai abrigar uma unidade da rede Carrefour - das janelas, moradores pareciam incrédulos com a demolição. Os, digamos, "queixos caídos", se traduziriam, depois, em mensagens de revolta e indignação enviadas para o correio eletrônico da arquiteta Amélia Reynaldo, também moradora do bairro. Não ficou pedra sobre pedra do que antes era o casarão de azulejo português, construído em 1949, e dos outros dois pavilhões, um ano mais novos. A arquiteta é da opinião de que o supermercado seria bem vindo se incorporasse os imóveis ao seu projeto, o que, aliás, é regra no país de origem da rede. Na França, o apreço pelos bens históricos e culturais é tamanho que por muito, mas muito menos mesmo, os franceses fariam o maior escarcéu, matando a ideia no nascedouro.
A desculpa mais amarela que a Diretoria de Controle Urbano e Ambiental (Dircon), da Prefeitura do Recife, poderia dar é que não são imóveis de preservação. No entanto, não teve a menor preocupação em observar o que diz a Lei dos 12 Bairros, criada no governo João Paulo, sobre a necessidade de se harmonizarem as formas de ocupação. O crescimento do Recife continua se dando da forma mais predatória, como se entre os mandatos de Augusto Lucena e de João da Costa não houvesse quase quatro décadas. Há exemplos de sobra no mundo de cidades que precisaram de bem menos tempo para descobrir que civilidade é crescer respeitando o patrimônio histórico e o meio ambiente.
Só pondo um pouco mais de lenha na foqueira, Há diversas construções de prédios modernos no Recife, a exemplo do que fica na esquinsa da Av. Rosa e Silva com Rua Amélia, que ganharam um plus de altura para manter o casarão que, apesar de não ser de preservação, é referência de localização, além de muito agradável aos olhos de quem passa.
E porque arrancar tão violentamente as pedras portuguêsas do calçadão de Boa Viagem? Será que não perceberam que ele ainda estava em bom estado de conservação, precisando apenas de manunteção em alguns poucos trechos?
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Educação (formação)
Havia planejado abrir uma conversa sobre educação.
Não educação propriamente dita, mas sobre um dos aspectos que influenciam negativamente o aprendizado.
E nesse caminho esbarrei em algo muito sério: Onde começam os problemas de aprendizado.
Começamos pelo grupo familiar. No passado, os pais cobravam de seus filhos que o estudo fosse a sua prioridade, acompanhavam seus afazeres e seus os resultados junto aos professores.
O comportamento familiar também era outro. As pessoas se reunião à mesa para fazer as refeições em conjunto e por os assuntos em dia. Os pais faziam então o que hoje chamamos de monitoramento, Verificando as ações antes de seu encerramento.
Hoje, os pais ou não acompanham mais o dia a dia de seus filhos, talvez pela falta de tempo, talvez por dar outra prioridade as suas vidas. Tem uma visão distorcida do professor, atribuindo-lhe a imagem de algoz de seus “anjinhos”.
O grupo afetivo, parentes, amigos, etc., também tem influência. Basta uma pessoa não gosta do seu trabalho (e isso é mais comum que se podemos pensar), para tentar por na cabeça dos outros que trabalhar é ruim, que todo trabalho é escravidão. Argumenta que não adianta estudar, pois tudo isso vai acabar com a liberdade. E justifica tudo dizendo que a única coisa boa que há no trabalho (ou nos estudos) é encontrar com os amigos e tomar todas...
Há ainda os exemplos públicos, de pessoas “bem sucedidas” com pouco trabalho, que nos chegam pela mídia, principalmente na música e no futebol. Gente com nível de instrução bem baixo e que ganha rios de dinheiro. Exibe e esbanja o sonho de consumo da grande maioria, tais como grandes casas, carrões, festas... nos fazem crer que a vida é feita só de prazeres.
Toda essa carga acaba batendo dentro das salas de aula, traduzida em indisciplina, manha, vícios e a mais absoluta falta de respeito, para com o próximo e ao patrimônio público e privado.
Alunos em sala de aula com as atenções voltadas para seus celulares, MP3, MP4... MPx. A aula se torna apenas um ponto de encontro para que a tribo decida o será feito naquele dia.
Escolas depredadas, com manutenção precária, alunos rebeldes sem perspectiva e sem motivação, professores amedrontados, incrédulos das mudanças tão necessárias.
Este é o ambiente onde o professor tem que trabalhar.
É nesse terreno que ele tem que plantar informação e esperar brotar conhecimento.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Frase atribuida a Bill Gtes
O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo."
" Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim.
Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não parece absolutamente NADA na vida real.
Se pisar na bola, está despedido, RUA !!!
Faça certo da primeira vez. "
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Polícia do bem.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Deu no jornal - Diário - Diario de Pernambuco On Line (11/9/20099)
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, subiu ao palco durante show da banda de reggae Tribo de Jah, na Chapada dos Veadeiros (GO), e com microfone em punho, fez um breve discurso de cerca de quatro minutos defendendo a descriminalização da maconha.
O que nós podemos concluir disso???
1) queimar pode!!!
2) A queimada tá garantida!!!!
3) Esse ministro é uma "viagem"!
Deu no jornal 11/9/09
2º estaleiro em Suape.
As empresas Galvão Engenharia e Alusa anunciaram ontem a escolha de Pernambuco para a construção de um estaleiro, com início de sua construção previsto para ainda o primeiro semestre do próximo ano.
O investimento previsto é de US$ 495 milhões, com geração de cerca de 8.500 empregos, 2.500 empregos diretos e 6 mil, indiretos.
O consórcio é formado pelas duas empresas brasileiras, duas coreanas, Sungdong e Komac e uma holandesa, SBM/GustoMSC.
O projeto será feito visando a demanda da Petrobras por embarcações e sondas de perfuração para a exploração de petróleo em águas profundas - o chamado pré-sal - além das bacias de Santos (SP) e Campos (RJ).
O protocolo de intenções para o estaleiro foi assinado em abril deste ano, em Houston, nos Estados Unidos, pelo governador Eduardo Campos. A fábrica de navios será a segunda instalada em Suape, onde já funciona o Atlântico Sul.
Diário de Pernambuco 11/9/2009.
Por Juliana Cavalcanti
julianacavalcanti.pe@diariosassociados.com.br.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Deu no Jornal (10/8/09)
“os gatos foram aprovados pela Diretoria de Controle Interno do Senado”, disse a assessoria da senadora.
Para alguns, ÉTICA é uma palavra muito boa... para usar em discurso.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Deu no jornal
É a criatura mordendo a mão do criador e o criador mostrando quem é que manda!
sábado, 5 de setembro de 2009
Os 7 pecados
Naquela semana em especial foi possível encontrá-lo ajoelhado junto ao confessionário da igreja, para se confessar com o padre.
E a conversa foi mais ou menos a seguinte:
Paulo- Padre, eu pequei!
Padre- Mas o que houve, meu filho?
Eu fiquei chateado porque Severino foi escolhido para aquele treinamento e eu era quem deveria ter ido... Daí, eu passei a inventar pros colegas que ele só foi escolhido porque vive bajulando o supervisor.
Padre- Mas meu filho, você sabe que a inveja profissional é algo que atrapalha todo o grupo.
Paulo- Não foi só isso, teve mais coisas. Quando se trata de treinamento eu quero ser o único do setor a fazer. Só assim, sendo o único a conhecer, eu me sinto seguro e poderoso. E só repasso aos colegas o mínimo necessário... Nunca ensino tudo o que sei.
Padre- Paulo, percebo ai dois pecados gravíssimos, a gula e a avareza profissional. Há mais alguma coisa para me contar?
Há sim! Só por vingança, toda vez que ele saia da sala, eu dava sumisso em alguns papeis dele e fazia com que o supervisor fosse junto a mesa dele, com a finalidade de criar a imagem que ele vivia voando e era irresponsável. Isso dificultaria o crescimento dele na organização.
Padre- Mas meu filho, pra que tanta ira? Esse rapaz nunca fez nada contra você... ou fez?
Paulo – É que as tarefas dele estão todas em dia e as minhas não...
Padre - mas por que isso...
Paulo – é que eu aproveito o tempo no trabalho pra fazer uns “bicos” pra fora e isso cansa muito. Ai, eu passo um bom tempo na copa batendo um papinho sobre futebol, a mulher da revista, sabe como é... Ninguém é de ferro!
Padre - Agora você juntou mais dois pecados profissionais a sua listinha, e olha que esses últimos são daqueles cabeludos. A Luxúria profissional, que é querer pegar tudo que é trabalho e a preguiça, que é ficar encostado enquanto os outros fazem o que você deveria fazer...
Paulo – Se eu tivesse feito esse curso, ai eu seria reconhecido pela diretoria e poderia falar com os chefes e passar por cima dessa raça de pé rapados poderia...
Padre – Paulo, Vaidade profissional exagerada pode resultar demissão por justa causa... ponha a mão na consciência, recicle suas idéias e volte as suas atividades.
André Maia.
sábado, 29 de agosto de 2009
Estudos sobre o envolvimento dos profissionais com as empresas onde trabalham
Certamente você encontrou lá o nome de seus fundadores, mas dificilmente o nome de um colaborador que tenha dado uma grande idéia tornando a empresa melhor ou mais competitiva, estava lá escrito.
Isso acontece porque os colaboradores não são a empresa. No máximo estão lá.
E mesmo que esse pessoa tenha contribuído de forma decisiva ela é apenas uma num grupo com rendimento abaixo da média, medianos e os “eleitos”.
Estudos sobre o o envolvimento dos profissionais com as empresas onde trabalham apontam para a seguinte distribuição: Menos que 5% dos funcionários se destacam, aproximadamente 70% são medianos e 25% são aqueles que atrapalham mais que trabalham.
Então vamos pensar nesses grupos:
Os 25% compõem aqueles que estão girando constantemente no mercado de trabalho. Os registros na CTPS são muitos e os tempos de permanência baixos. Normalmente põem a culpa na política de trabalho da empresa e dizem que ta tudo errado.
Os 70%, são em regra pessoas que permanecem muito tempo na empresa, porque fazem o que lhe mandam fazer, não possuem iniciativa nem criatividade para inovações. A falta dessas características lhes impedem de ascender a postos mais altos dentro da empresa. A falta de ambição e o excesso de medo de desemprego os tornam profissionais apáticos.
Agora voltemos àqueles 5% que fazem a diferença.
Alguns estudos apontam que os acima da média se comportam de diferentes formas. As mais comuns são:
Egocêntricos - São motivados pela vaidade, se esforçam para serem percebidos, seus objetivos são o reconhecimento dos superiores em forma de promoção e, quando isso não ocorre, partem pra outro desafio.
Resolvedores - São estimulados pelos problemas, para estes os objetivos pessoais são secundários. Ao chegarem em posições hierárquicas superiores, onde não se envolvam diretamente na resolução, ficam desestimulados e passam a se comportar como os apáticos.
Salvadores da Pátria – são aqueles que desejam que seus nomes fiquem na história da empresa para sempre, e que ao descobrir que não podem acham que a empresa está errada. Costumam se achar maiores que as empresas onde trabalharam.
Desafiadores – (o mais raro de todos os tipos) São aqueles que quando mudam de paradigma entendem que seus desafios são outros e vai atrás de novas competências.
André Maia
Fontes: Revista RH portal, Portal Exame, VIA 6, Revista Você SA.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Ética e fisiologismo
Quando um eleitor opta por um candidato, o faz movido por valores morais, éticos, ideológicos, religiosos....
Então, é de se esperar que esse candidato, quando eleito, assuma o compromisso que pregou em campanha, entendendo que seu mandato é uma extensão do seu eleitorado.
O que estamos presenciando no congresso é o avesso do que entendemos por ideológico. Tornou-se fisiológico, já que em nome da manutenção do poder e das benesses criadas por ele as alianças mais bizarras são montadas.
Vale lembrar que o líder do PT, o senador Aloísio Mercadante, durante todo este processo foi desaltorizado sistematicamente pelo governo. Justificou-se dizendo que apenas cumpriu uma ordem do governo e que essa ordem não representava o pensamento da bancada. Assim, vemos que ele se encontra num conflito ético: Seguir sua consciência ou seguir o partido ao qual está filiado.
“O Partido dos Trabalhadores, hoje, rasgou a página fundamental da sua constituição,que a ética. Me envergonho de estar hoje no PT com esse direcionamento que o partido está fazendo. É uma vergonha para mim e quero dizer isso de maneira muito clara a todos os meus eleitores”. Flávio Arns(PT-PR).
De outro lado temos a postura do senador Flávio Arns que descontente com o rumo que a política do PT vem tomando (entenda-se aqui as alianças com praticantes de atos antes combatidos) recorrerá ao tribunal eleitoral para se desfiliar do PT sem a perda do mandato, seguindo o rumo da senadora Marina Silva (PT-AC).
O Senador Tião Viana (PT-AC), que insistentemente diz que o PT é maior que o Lula, não consegue explicar como é que Lula manda no PT e até escolhe quem participará da “tropa de choque” em defesa dos seus “aliados” (lembrar dos processos Renam Calheiros e José Sarney).Vemos assim como a política e ética podem se assemelham a água e o óleo.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
O que responder sobre o porquê da saída do último emprego.
- O que devo responder ao entrevistador quando ele me perguntar porque saí do ultimo emprego?
Como não é difícil adivinhar, quem faz esse tipo de pergunta é porque não tem boas histórias a contar. A maioria delas são ponteadas por verbos que não soam bem no particípio passado como: perseguido, injustiçado, assediado, enganado....
Para quem foi vítima de um desses acidentes profissionais, a frustração e a raiva parecem uma melancia na garganta. E a melhor maneira de desentalar essa angustia é contar o caso aos confidentes preferenciais, os chamados entes queridos, compreenda-se amigos, parentes e paixões.
Obviamente, algum ente querido reagirá da forma como se espera que ele reaja, acreditando em tudo que foi contado, apoiando e compartilhando da frustração e da irritação.
Ai vem a entrevista com a inevitável pergunta: Porque você saiu de seu último emprego?
Vamos lá. Entrevistadores também são entes queridos na vida pessoal, mas não quando estão entrevistando um candidato.
O papel do entrevistador é arrancar o máximo de informações. Ele pode até dar a impressão de que está concordando com a história que o candidato está contando, pode passar uma imagem de empatia, mas nunca assumirá o papel de juiz. Ele não decidirá se o candidato estava certo ou errado, nem ligará para a empresa para escutar a versão dela.
Simplesmente, após entrevistar vários candidatos, o entrevistador irá optar por um que preencha os requisitos técnicos e acadêmicos da função e que não tenha tido problemas no emprego anterior.
Portanto a recomendação seria: Nunca solte os cachorros numa entrevista. No máximo, fale da empresa com neutralidade e de preferência fale bem dela.
Mas isso não seria mentir?
Não. Seria limitar a resposta aos poucos aspectos positivos e guardar as mágoas com a ex-empresa, o ex-chefe ou os ex-colegas para compartilhá-las apenas com seus entes queridos.
Max Gehringer (11/8/09 – Rádio CBN)
Como não é difícil adivinhar, quem faz esse tipo de pergunta é porque não tem boas histórias a contar. A maioria delas são ponteadas por verbos que não soam bem no particípio passado como: perseguido, injustiçado, assediado, enganado....
Para quem foi vítima de um desses acidentes profissionais, a frustração e a raiva parecem uma melancia na garganta. E a melhor maneira de desentalar essa angustia é contar o caso aos confidentes preferenciais, os chamados entes queridos, compreenda-se amigos, parentes e paixões.
Obviamente, algum ente querido reagirá da forma como se espera que ele reaja, acreditando em tudo que foi contado, apoiando e compartilhando da frustração e da irritação.
Ai vem a entrevista com a inevitável pergunta: Porque você saiu de seu último emprego?
Vamos lá. Entrevistadores também são entes queridos na vida pessoal, mas não quando estão entrevistando um candidato.
O papel do entrevistador é arrancar o máximo de informações. Ele pode até dar a impressão de que está concordando com a história que o candidato está contando, pode passar uma imagem de empatia, mas nunca assumirá o papel de juiz. Ele não decidirá se o candidato estava certo ou errado, nem ligará para a empresa para escutar a versão dela.
Simplesmente, após entrevistar vários candidatos, o entrevistador irá optar por um que preencha os requisitos técnicos e acadêmicos da função e que não tenha tido problemas no emprego anterior.
Portanto a recomendação seria: Nunca solte os cachorros numa entrevista. No máximo, fale da empresa com neutralidade e de preferência fale bem dela.
Mas isso não seria mentir?
Não. Seria limitar a resposta aos poucos aspectos positivos e guardar as mágoas com a ex-empresa, o ex-chefe ou os ex-colegas para compartilhá-las apenas com seus entes queridos.
Max Gehringer (11/8/09 – Rádio CBN)
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
A era do (des)conhecimetno
O homem criou marcos de tempo para delimitar as mudanças na sua forma de pensar, agir e ser.
Até aquelas pessoas que, desprovidas de maiores talentos, investem na bolsa (dos transeuntes) criaram o “Já era. Perdeu, Mané” pra te dar a noção de algo foi perdido.
Isso não poderia ser diferente para as organizações.
Era artezanal, era industrial, era da produção em série, era dos descartáveis, era do foco no negócio, era do foco no cliente. Tudo isso são indicativos dos períodos produtivos.
Hoje estas empresas estão vivenciando a era do conhecimento. Elas tentam se apossar de tudo o que pode gerar informação para tentar vislumbrar o futuro e traçar seus caminhos para chegar lá, na frente de seus concorrentes e até consumidores (??????).
Tentar gerar expectativas, criar tendências (muito comum na industria da moda e da cosmética) e com isso, criar o seu próprio futuro, fazendo com que as pessoas pensem que o amanhã será do jeito que os “videntes” acreditam que será.
Para tanto se valem de milhões de ferramentas: Programas de coleta de informações, programas de tratamento estatístico, programas de simulação...
Porém, na maioria das vezes esquecem do principal: O Analista de Tratamento das Informações, ou simplesmente ATI.
A capacitação de pessoal para interpretar os indicadores, identificar variáveis e fazer cruzamentos de dados é fundamental para que, dentro do planejamento estabelecido pela empresa, se preveja os ajustes necessários no seu caminho.
Interpretar de maneira errônea o contexto de informações representa o desconhecimento do meio interno e externo.
É muito complicado transformar uma enxurrada de informações em conhecimento, principalmente quando o tempo é um adversário e não um aliado. É bem mais comum banalizar o conhecimento a partir de escolhas de variáveis erradas.
Porém ao querer competir com empresas de baixo padrão de atendimento, não teve como reduzir seus custos de forma tão imediata. Como resultado o seu passivo cresceu a níveis insustentáveis e inegociáveis. Por fim, QUEBROU!!
sábado, 1 de agosto de 2009
Onde se esconde (ou surge) a competência
Recebi esta indicação de um amigo, Sandro. Lí com muito prazer e, como é a intenção deste blog dividir com os amigos o que encontro de melhor em meus estudos, aqui vai.
Ouve-se muito a palavra competência e fala-se sobre ela nas conversas informais, na escola e nas empresas. Competência é essencial? Competência representa chances de maior produtividade e aprendizado? Você já parou para refletir o que essa palavra significa e quais suas implicações na sua vida profissional? Iniciemos essa conversa a partir de algumas definições.
O sociólogo francês Philippe Zarifian define competência como sendo “o tomar iniciativa e o assumir responsabilidade”. Já o especialista em aprendizagem nas empresas Karl-Erik Sveiby define competência como a capacidade que possuímos para agir, baseada em nossos conhecimentos teóricos e tácitos. Estes dois autores centram seus conceitos na ação.
Para mim, a definição mais didática é a encontrada em um artigo escrito pelos professores da USP Afonso Fleury e Maria Teresa Fleury, onde a competência é pensada como a intercessão entre conhecimento, habilidade e atitude. Essas três dimensões precisam se “misturar” para que possamos dizer que somos competentes em determinada área (Vide ilustração do início).
Aprender sobre as três dimensões que compõem a competência é importante para que se consiga trabalhar na direção certa do desenvolvimento profissional e pessoal. Vale pensar em alguns pontos interessantes:
O conhecimento é o saber. Envolve a educação formal, saber o que, saber o porquê, saber para que e a capacidade de aprender;
A habilidade é o saber-fazer. São as experiências, o saber como, as técnicas, o conhecimento tácito e o modelo mental;
A atitude é o saber ser. Ou seja, ter determinação, responsabilidade, comprometimento, motivação e iniciativa.
Para consolidar a definição, darei um exemplo de competência a partir dessas três dimensões. Um determinado protético é muito solicitado pelos dentistas, pois é bastante competente na confecção de próteses dentárias. Ele tem um saber acadêmico ótimo (conhecimento), sabe esculpir a prótese muito bem devido à sua precisão manual (habilidade) e entrega os pedidos rapidamente graças a sua capacidade de planejamento, organização e vontade de atender o cliente rapidamente (atitude).
Moral: Se algumas dessas dimensões estivessem em um nível muito inferior de desempenho talvez esse protético não fosse considerado tão competente.
O mercado de trabalho sempre buscou indivíduos competentes tecnicamente para ocuparem os postos de trabalho. Com o passar do tempo e com as novas demandas surgidas a partir de modernos modelos de gestão, as empresas passaram a buscar indivíduos qualificados intelectual e tecnicamente, mas também competentes emocionalmente.
Isso quer dizer que as empresas valorizam o saber, o saber-fazer e o saber ser! É comum a realização de processos seletivos tendo como foco as competências comportamentais como a comunicação, o planejamento, o relacionamento interpessoal, a autonomia, o autocontrole e a capacidade de resolução de conflitos. A gestão por competências já é realidade em muitas empresas, sendo utilizada como um instrumento estratégico para atingir objetivos específicos.
Penso que você já é capaz de responder à pergunta inicial: qual a implicação das competências na vida profissional? A proposta que trago hoje é um breve exercício de autoconhecimento. Diante desse contexto competitivo, volte o olhar para si e tente avaliar como está seu nível de empregabilidade – isto é, o quanto você é a atraente para o mundo do trabalho.
Quais as competências que você possui e quais as que precisa aprimorar? Faça uma lista de seus pontos fortes. Olhe novamente para os três círculos. Verifique quais são seus conhecimentos técnicos, suas habilidades e reflita sobre suas atitudes em relação às duas primeiras. Observe onde estes três pontos se cruzam e encontre sua competência.
Mas reflita e encare o tema com seriedade. Até para que no próximo artigo possamos continuar esta conversa sobre competência e seu desenvolvimento pessoal e profissional. Boa semana e uma ótima reflexão!
Bernadette Vilhena é pedagoga empresarial, consultora em diversas instâncias da prática educativa nas empresas. Especialista em Gestão de Pessoas e estudos nas áreas de Ergologia, Gestão do Conhecimento e Educação no trabalho.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Invisibilidade social e tribos urbanas
Dessa vez vou fazer diferente. Começarei nossa conversa contado uma piada.
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Dois leões fugiram de um circo que se apresentava em Brasília. Na fuga um foi para o mato e o outro se escondeu numa repartição pública.
Quatro semanas após os dois foram recapturados.
Ao serem colocados na jaula, os dois se colocam de frente um ao outro.
O que fugiu para o mato estava magro, doente, fraco e estressado. O outro estava gordo, com pelo vistoso, bem descansado.
O que estava bem perguntou ao outro: O que aconteceu com você, meu amigo?
- Fugi para a mata. Lá na mata tive que fugir dos lenhadores clandestinos, dos refinadores de drogas e dos grupos de extermínio que iam desovar seus desapreços. Na mata não tem mais nada para caçar... Os rios estão poluídos...
Resultado fiquei tão fraco que não tive como fugir.
- E com você o que aconteceu?
- Eu fugi para uma repartição pública. Não precisava nem me esforçar para caçar. Lá tem um batendo no outro e ninguém se fala.
Um dia comia um assessor, noutro um coordenador, no final da tarde lanchava um estagiário... e como as pessoas não se importam com os outros, nem sabem que os outrso existem, não se sabia se o “colega” havia faltado ou está voando.
- E como é que você foi preso?
- Cometi um grave erro... Comi a mulher do cafezinho!
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Hoje dois assuntos e entrelaçam: as profissões (e as pessoas) invisíveis e as tribos sociais.
O psicólogo Fernando Braga da Costa, durante 8 semanas vestiu um uniforme de gari e varreu as ruas de São Paulo para concluir sua tese de mestrado sobre invisibilidade pública. Nas ruas, onde colocava em prática sua teoria, foi ignorado por colegas de profissão, professores, alunos e muitas outras pessoas, sentindo na pele o que é ser tratado como um objeto e não um ser humano, só porque vestia um uniforme de gari.
Ele constatou que um simples “bom dia”, dados aos “invisíveis”, lhes dão a noção existência. Percebeu, também, que o trabalho silencioso deles nada mais é que uma defesa contra a indiferença dos circulantes.
O seu trabalho também constatou que:
• Toda ação repetida gera um hábito;
• Todo hábito muda o caráter e;
• A mudança de caráter muda o sentido de existência;
O professor da UFSE, Marcus Eugênio, defende a existência de, pelo menos duas, teorias que explicam as causas da invisibilidade social. Numa, as pessoas estariam tão familiarizadas com o ambiente que ele não produziria qualquer tipo de estímulo a elas. Essa teoria iguala as pessoas aos objetos do ambiente, principalmente aquelas pessoas com quem não interagimos.
Noutra teoria, a banalização do ser humano e está atrelada a despersonalização que os indivíduos sofrem em certas profissões como também na hierarquia social.
Os estudos desses dois profissionais inferem que as relações interpessoais estão ficando embrutecidas e que pessoas só exercitam o relacionamento pessoal com aqueles que participam de seu grupo social ou para satisfazer uma necessidade.
Esse fenômeno é quase que uma característica das grandes cidades onde o medo da violência e a busca pelas luzes do sucesso criam ilhas de isolamento.
Naquelas cidadezinhas de interior onde as relações não se baseiam em interesses pessoais, onde as pessoas são bem mais cooperativas e prestativas, onde as pessoas ainda cultivam colocar cadeiras nas calçadas e por em dia os assuntos, vemos que as pessoas se tratam como pessoas e não se importando com o que ela faz ou a que categoria, grupo ou tribo urbana ela pertence.
André Maia
quinta-feira, 23 de julho de 2009
O fantasma da crítica
Poucas pessoas conseguem receber críticas no ambiente de trabalho, principalmente quando são feitas em público. Mesmo quando a crítica é apresentada como “construtiva”, ela só terá este efeito se quem foi criticado também entender dessa forma.
Neste artigo, o professor universitário e especialista em Recursos Humanos, Rogério Martins, comenta as dificuldades de receber e fazer críticas, mesmo quando elas são necessárias, e dá sugestões de como fazê-las de modo a serem realmente úteis e não parecerem ataques pessoais.
Elogio é bom e quase todo mundo gosta, mas a crítica...
No mundo corporativo é comum observarmos situações onde as relações são baseadas na crítica e punição.
Estudos do comportamento humano atestam que, desde criança, nossos pais e os adultos com quem convivemos têm papel fundamental para o sucesso de nossas carreiras e ações pessoais. A quantidade de críticas e elogios que recebemos podem ser cruciais para o nosso futuro.
Pesquisas da psicologia revelam que pessoas que foram expostas a ambientes de muita crítica e punição tendem a desenvolver um padrão de comportamento de omissão e submissão.
Sua produtividade geralmente está aquém das novas exigências do mercado. Quando é cobrado por algum resultado se esquiva, dá desculpas ou chora.
Outro padrão de comportamento que pode ser gerado nesse mesmo ambiente é totalmente contrário. A pessoa age de forma agressiva, defensiva e desafiadora. Quando é pressionada tende a agir compulsivamente.
Já aqueles que foram demasiadamente elogiados apresentam características de arrogância e prepotência. Acreditam que o mundo estará sempre aos seus pés. Tratam os outros como súditos. Desprezam as hierarquias e querem o poder a todo custo. Apresentam dificuldades para compreender a dimensão ética das relações.
O equilíbrio entre crítica e elogio na vida pessoal e no mundo corporativo é fundamental para a um bom ambiente familiar e profissional. Algumas empresas estimulam seus funcionários a sessões de feedback programado. Outras, estruturam diversos tipos de avaliações, como: competência, performance, desempenho, participação por objetivos etc. Assim, tem mais chances de apontar claramente os caminhos, cobrar resultados e criar um clima organizacional favorável para as mudanças.
Ao líder cabe o papel principal de estabelecer critérios e aplicar as críticas e elogios. Com isso, garantir o equilíbrio no clima organizacional e o aumento da produtividade.
A crítica, na sua essência, significa exame, apreciação que se faz de uma obra. Portanto, quando
fazemos uma crítica ela deverá ser sobre o conjunto da obra, uma idéia, ações tomadas, fatos e não sobre uma pessoa, o que ocorre exatamente pelo avesso tanto profissional quanto na vida social.
Por isso, a maioria das pessoas tem dificuldade em aceitar uma crítica, pois se sentem ameaçadas, punidas, menosprezadas e até mesmo humilhadas.
________________________________________
Artigo publicado no portal administradores.com.br. Reprodução autorizada pelo
autor, Dr. Rogério Martins.
Graduado em Psicologia, pós-graduado em Recursos Humanos e Psicodrama,
professor universitário, consultor organizacional, palestrante e sócio-diretor da Persona Consultoria & Eventos.
rogerio.martins@personaconsultoria.com.br
www.personaconsultoria.com.br
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Profissões do passado com atualizações para o futuro
Não faz muito tempo, mas os supermercados não tinham a parafernália eletrônica que tem hoje. Entre os anos 70 e 80, os caixas de supermercado tinham que ter uma tremenda habilidade para digitar, valores e códigos em suas máquinas registradoras. Hoje operam um PDV, interligado a um terminal ótico, a uma balança digital e a um leitor de cartão, seja de tarja magnética ou chip. Isso fez com que a atividade de caixa fosse completamente modificada. O caixa de hoje (quase) não precisa mais digitar nada, a não se a quantidade repetida de um item. Apenas ele expõe o código de barra do produto ao leitor e a sua frente ele já tem o item e o seu valor unitário. Ao fechar a compra, lhe é dado o valor total. Se pago em dinheiro, ai sim ele tem que digitar um pouquinho, informa o valor recebido e lhe é apresentado o troco a ser passado.
E os mecânicos, quanta diferença. Hoje sua principal ferramenta é um pequeno computador portátil, que lê na central de comando dos veículos os registros dos sensores, e aponta o que há de errado ou para falhar em breve. Antigamente, cerca de 20 anos atrás, era bem diferente. Quase tudo se baseava na experiência do mecânico e a solução vinha pelo método da tentativa e erro.
Os vendedores substituíram os seus blocos de pedidos por palmtop e tem conectividade para colocar os pedidos na linha de produção “on time”.
E o chaveiro, quem diria que poderia ser atualizado. Há no mercado atual cortadoras de chaves baseadas em CNC e corte por imagem, com duplicação de códigos eletrônicos (chips). Os fabricantes de carimbos os fazem diretamente num editor gráfico integrada a uma máquina faz o corte da borracha.
Porcesso semelhante acontece nas gráficas. Imensas plotadoras fazem o serviço das antigas prensas.
Os desenhistas, não pegam mais em canetas de nanquim, nem têm mais que saber manusear uma régua T, esquadros e transferidores. Hoje com os programas de CAD usam só uma tela de computador, um mouse e uma mesa digitalizadora.
Outra profissões não tiveram essa chance. Amoladores de tesoura, afiadores de facas, sineiros e reparadores de panelas.
Essas profissões se tornaram tão descartáveis quanto os produtos que elas beneficiaram um dia.
Quanto ao trabalho no campo, a modernização vem sendo caracterizada pela troca do homem pela máquina e não por sua qualificação e especialização, podendo neste caso, a modernização ser considerada uma atividade predatória.
André Maia
terça-feira, 7 de julho de 2009
Empregos do futuro - Max Gehringer
Quais são as profissões do futuro? Pergunta um ouvinte.
São três áreas: Informática, administração e os ramos mais conhecidos da engenharia!
Em relação aos formandos, essas são as áreas que mais geraram empregos nos últimos 10 anos e continuarão a gerar nos próximos 10.
Certamente você já deve ter lido vários artigos listando profissões poucos conhecidas. Na internet, basta uma simples busca para encontrar algumas delas, como: Engenharia do petróleo, engenharia ambiental, técnico florestal ou técnico de recursos hídricos.
Sem dúvida essas são profissões do futuro. Mas, a pergunta que se deve fazer é outra: Essa é uma profissão que me dará futuro? Quando eu estiver com o diploma nas mãos serei procurado por empresas que oferecem vagas nessas áreas?
Ai, a resposta é NÂO.
Isso porque o número de formando nessas áreas será bem superior ao número de ofertas de empregos e a corrida pela vaga será decida daquela maneira que chamamos de “Isso não é justo”. Ou seja, a limitada ofertas de vagas oferecidas será conquistada pelos alunos mais brilhantes das universidades mais famosas ou por candidatos não tão brilhantes que conhecerem profissionais que possam indicá-los diretamente a ocupar uma daquelas vagas.
Isso significa, em números aproximados, que 8 em cada 10 formandos, das chamadas profissões de futuro, não terão futuro em suas profissões. E o que é pior, o jovem que começa a trabalhar em uma área administrativa e opta por um curso de nome atrativo acabará por não estudar aquilo que já faz e, mais tarde, não conseguirá fazer aquilo que estudou, ficando em posição de desvantagem na carreira em relação aos colegas que estudaram e se aperfeiçoaram naquilo que já faziam.
Em resumo: quando uma profissão ganha o apelido de profissão do futuro, imediatamente um grande número de escolas passa a oferecer cursos e a caprichar na propaganda para atrair interessados. Quatro ou cinco anos depois, a maioria dos estudantes descobrirá que as chances efetivas, de encontrar emprego na área serão mínimas e terá que procurar empregos em setores que oferecem mais vagas mas, tendo nas mãos um diploma que nada terá a ver com a função.
Isso não quer dizer que um jovem não deva considerar um curso pouco usual, mas, ao se matricular nele, precisa estar consciente que precisará mais que o diploma para conquistar uma vaga.
Max Gehringer (3/6/09)
sábado, 4 de julho de 2009
Business intelligence
"O conhecimento e a informação são os recursos estratégicos para o desenvolvimento de qualquer país e os portadores desses recursos são as pessoas." (peter Duke)
A partir dos anos 80, o termo Business Intelligence, ou simplesmente BI, passou a ser adotado como definição ao processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios.
Em bom portugues, a Inteligência Empresarial, ou inteligência Organizacional, deseja realçar as habilidades das corporações através da coleta e exploração das informações, tratando-as de forma adequada ao mercado que explora para a tomada de decisão.
Normalmente as organizações só coletam informações com a finalidade de avaliar o ambiente empresarial. Quando muito, fazem algumas pesquisas de marketin para identificar o ambiente competitivo.
Contudo, as organizações que buscam verdadeiramente a competitividade, fazem da gestão do conhecimetno uma ferramenta para adquirir vantagem competitiva, podendo considerar a inteligência organizacional como o ponto central para ganhar agilidade e assimilar tendencias.
Aguns estudiosos consideram que o BI realça o que é realemente importante, dentro do conjunto de informações que a organização detém, para o negócio. Dessa forma, o BI deve ser interpretado como um sistema de apoio a tomada de decisão.
Há quem diga que o princípio básico do BI está em "A Arte da Guerra" (Sun Tzu). Apesar de não ser especificamente dirigido aos negócios, ali está escrito que o sucesso depende do conhecimento das virtudes e fraquezas, tanto próprias quanto dos oponentes.
Pode até parecer obvio, mas a implentação do BI depende do grau de maturidade da organização. Ela deve se conhecer, conhecer seu mercado e parceiros, ter estratégias e metas bem definidas para poder se conhecer melhor, conhecer o mercado mais profundamente e com um bom programa de BI as organizações podem se antecipar aos problemas e se planejar para aproveitar melhor para as oportunidades futuras.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Diploma de Jornalista
01/07/2009 - 19h42
Senador apresenta projeto que torna obrigatória exigência de diploma para jornalista
Da Agência Senado
O senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) apresentou, nesta quarta-feira (1º), proposta de emenda à Constituição (PEC) que vincula, obrigatoriamente, o exercício da profissão de jornalista aos portadores de diploma do curso superior de jornalismo. A PEC tem como objetivo superar o impasse provocado pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, no mês passado, declarou nula a exigência do diploma prevista no decreto-lei 972, de 17 de outubro de 1969.
Leia mais sobre o caso
Apitaço no Rio marca protesto pela obrigatoriedade do diploma de jornalista
Grupo propõe volta do estágio de jornalismo
STF: diploma de jornalismo não é obrigatório para exercício da profissão
A PEC, entretanto, apresenta duas ressalvas, ao permitir que colaboradores possam publicar artigos ou textos semelhantes e os jornalistas provisionados continuem atuando, desde que com registro regular. Os jornalistas provisionados com registro regular são aqueles que exerciam a profissão até a edição do decreto.
O decreto-lei permitiu, ainda, que, por prazo indeterminado, as empresas pudessem preencher um terço de suas novas contratações com profissionais sem diploma. Conforme a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), esses jornalistas provisionados possuem registro temporário para trabalhar em um determinado município. O registro deve ser renovado a cada três anos. E essa renovação só é possível para as cidades onde não haja nenhum jornalista interessado na vaga existente nem curso superior de jornalismo."Uma consequência óbvia da não obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão seria a rápida desqualificação do corpo de profissionais da imprensa do país. Empresas jornalísticas de fundo de quintal poderiam proliferar contratando, a preço de banana, qualquer um que se declare como jornalista. Era assim no passado, e resquícios desse período ainda atormentam a classe jornalística de tempos em tempos", argumenta o parlamentar sergipano, na justificação do seu projeto.Conforme o senador, a principal atividade desenvolvida por um jornalista, no sentido estrito do termo, é "a apuração criteriosa de fatos, que são então transmitidos à população segundo critérios éticos e técnicas específicas que prezam a imparcialidade e o direito à informação". Daí a exigência de formação e profissionalismo.O senador rebateu, nesta quarta, as críticas dos que acham que a PEC é uma "confrontação ao Supremo", já que este teria tentado preservar a cláusula pétrea do texto constitucional que se refere à garantia da liberdade de expressão. Segundo Valadares, a exigência do diploma diz respeito não à liberdade de expressão, mas à qualificação indispensável para uma atividade profissional que interfere diretamente, e de forma ampla, no funcionamento da sociedade.O parlamentar assinalou, também, que a existência da figura do colaborador em todas as redações é uma prova de que a liberdade de expressão não está sendo tolhida. Exemplos disso são médicos, advogados e outros profissionais que escrevem textos técnicos sobre os campos onde atuam. E poderão continuar a fazê-lo, caso a PEC seja aprovada.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
O que aprendi.
“Mais prazer tive ao aprender a amarrar o sapato.
Amarrar sapato é uma coisa complicada, mas você pode se aproximar dela lentamente.
Uma hora você vê o laço dado, ou seja, a primeira dobra do laço.
Noutro dia você é capaz de pensar na segunda lição.
A vantagem é que você sempre pode ver o sapato amarrado por alguém, para você comparar.
E foi aprendendo essas coisinhas que percebi que o ato de pensar seria uma maneira de eu me mover dentro do mundo...
Aprender, eu mesmo aprendi,
é em grande parte deixar de apanhar.”
Tom Zé
( O que aprendi - Revista Piauí – junho de 2007 – p.62)